sábado, 31 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Ter Gatos...
Uma antiga lenda diz que o Gato foi criado em plena Arca, quando Noé, desesperado pela quantidade de Ratos que se proliferavam e devoravam todas as provisões, implorou que Deus o ajudasse. O Gato então, para a salvação de todas as espécies, teria sido criado do sopro de um Leão.
O grande encontro dos Gatos com o homem começa há cerca de cinco mil anos, no antigo Egito, nos tempos dos faraós, onde estes felinos eram adorados como divindades. A deusa egípcia Bastet, símbolo do amor materno, da ternura e da fecundidade, era retratada com corpo de mulher e cabeça de Gato. Acreditava-se que a bela deusa tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Bastet também estava associada ao poder do Sol, e defendia Rá dos ataques de Apep, a Serpente contra quem o deus supremo lutava todas as noites, quando passava pelo reino da escuridão.
Os Gatos foram os animais mais adorados no antigo Egito. Uma célebre pintura da época retrata a mãe do faraó Akhnaton alimentando um Gato num banquete. Eram considerados os guardiões da noite, dos mortos, e dos mistérios da vida e da morte. Estes guardiões do outro mundo, quando morriam, eram mumificados e seus donos raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. Quem matava ou simplesmente feria um Gato era condenado à morte.
Clara, a bebê da família..
A família aumentou!!!!
Theo, este gatinho correu pros meus braços pedindo socorro.. estava todo cheio de bolhas de sangue (queimaduras de bombinha). Até quando vai existir tanta crueldade com esses animais?!!!
Bem, ele está lindo e castrado e foi super bem recebido e acolhido...
Bem, ele está lindo e castrado e foi super bem recebido e acolhido...
quarta-feira, 1 de junho de 2011
CAMPANHA DO AGASALHO ANIMAL!!!! VAMOS AJUDAR!!!!!
Os animais do CCZ-RJ estão precisando de paninhos, cobertores, colchonetes, toalhas, blusas, lençóis... enfim, qualquer paninho será bem útil para aqueles animais...
Deu uma esfriada boa no Rio de Janeiro... Qualquer pedacinho de pano é bem vindo: colchonetes, toalhas, cobertores, edredons.. qualquer paninho que vc não queira mais.....
Contatos com:
Dr. Fernando - (21) 3401-8671
Existe possibilidade e buscar no local
Bianca de Lena
Adote Um Animal. Salve uma Vida
tel: (21) 9192-4824
Adote Um Animal. Salve uma Vida
tel: (21) 9192-4824
Os bichos sentem frio demais lá.... se puderem repassar, agradecemos de coração!!
VAMOS AJUDAR!!!!!! COLABORE!!! REPASSE AOS AMIGOS!!!!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Centros de Castração Gratuita - SEPDA/RJ
CASTRAÇÃO GRATUITA – PREFEITURA DO RJ- SEPDA
Mini-centros de castração gratuita para cães e gatos no município do RJ que pertencem à Prefeitura, (SEPDA) Secretaria de Defesa e Proteção aos Animais. A marcação da Esterilização é feita só às sextas-feiras a partir das 8 da manhã. Nessa oportunidade será agendada (com data e hora) a esterilização para a semana seguinte. São dadas apenas 2 senhas por pessoa. NÃO É NECESSÁRIO LEVAR O ANIMAL PARA A MARCAÇÃO,
mas é necessário levar: Identidade, CPF e Comprovante de Residência.
Seguem abaixo os nomes dos agentes responsáveis para maiores informações e respectivos telefones de cada centro de esterilização:
- Campo de Santana – Centro (Estação Central) 2503-4654 e 2503-4577
- Largo do Machado - Ao lado da Cabine da PM - (Kelly – 9496-9451)
- Jacarepaguá / Praça Seca - (Aila – 9496-9454)
- Realengo - ao lado da Igreja N. S. da Conceição – (Marcos – 9496-9455)
- Bonsucesso - Av Brasil ao lado do Bob's sentido Centro, na altura da
passarela 9 – (Danielle – 9366-3336)
- Coelho Neto – (Caroline – 9496-9452)
- Méier- Jardim do Méier - ao lado do Hospital Salgado Filho
- Recreio - Rua Guiomar de Novaes s/nº - Praia da Macumba, Posto de
Saúde
- Vista Alegre – Pç. Vista Alegre, próximo à Lona Cultural
- Vicente de Carvalho - Próximo à saída do metrô Estação Vicente de
Carvalho
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Gatos e Toxoplasmose: só se comer ou cheirar o cocô !!!!!!
A forma mais comum de contrair toxoplasmose é comendo carne mal cozida/crua ou vegetais mal lavados. Você só contrai toxoplasmose de um gato se você comer as fezes contaminadas ou cheirá-las. Portanto, se você tem gatos e está grávida, use uma máscara e luvas para limpar a caixinha de areia do seu gatinho.
ELE NÃO É DESCARTÁVEL!!!!!
Gatos e Bebês
"Eu acho essas fotos a coisa mais fofa do mundo! Morro de rir com elas, principalmente pq eu sou gateira. Cada um na sua, com certeza , jamais deixaria se fosse fazer algum "mal"... Bom, entenderam o que eu quis dizer né? Então é só relaxar e curtir :D"
TOXOPLASMOSE, E DAÍ? E, O MEU GATO COM ISSO?
Se você cozinha bem as carnes que come, se lava bem as frutas, legumes e verduras, se não bebe leite cru ou sem ser fervido e, se tem hábitos de higiene, não há o porquê de temer o protozoário Toxoplasma gondii, causador da toxoplasmose.
O parasita só infecta o homem e os animais se os cuidados acima forem negligenciados. Segundo o Dr.º Humberto Augusto Clementi, Médico-veterinário (CRMV SP 2711), a maioria da população brasileira tem anticorpos contra a toxoplasmose e que estima-se que 50% da população já tenha se infectado com o toxoplasma, mas somente uma pequena porcentagem desenvolveu a doença.
Ainda, de acordo com o Dr.º Humberto a principal causa da toxoplasmose no homem se deve a ingestão de carne crua ou mal passada, ou por alimentos contaminados com fezes de animais, que eliminam as formas infectantes da doença (oocistos).
É importante, digo, ter-se o maior cuidado ao saborear aquele churrasquinho mal passado, tão apreciado nos finais de semana!
Normalmente as pessoas que ficam com toxoplasmose nem ficam sabendo que a tiveram, confundindo seus sintomas com os de uma gripe. No entanto, a doença pode se manifestar de forma mais severa, com a grande quantidade de pessoas afetadas pelo vírus da AIDS, a questão da toxoplasmose tornou-se bem mais séria em termo de saúde pública, diz a Drª. Andréa Lambert.
Como ainda não se conseguiu vacinas eficientes, a carne crua ou mal passada e o leite não fervido (principalmente o leite de cabra) devem andar bem longe de você e de seu bicho para que por sua culpa o animal não contraia a toxoplasmose. Mas, estatisticamente falando, é raro que um cão ou um gato transmita a doença para o homem, sendo muito mais fácil à transmissão por outros meios, daí a necessidade de:
O parasita só infecta o homem e os animais se os cuidados acima forem negligenciados. Segundo o Dr.º Humberto Augusto Clementi, Médico-veterinário (CRMV SP 2711), a maioria da população brasileira tem anticorpos contra a toxoplasmose e que estima-se que 50% da população já tenha se infectado com o toxoplasma, mas somente uma pequena porcentagem desenvolveu a doença.
Ainda, de acordo com o Dr.º Humberto a principal causa da toxoplasmose no homem se deve a ingestão de carne crua ou mal passada, ou por alimentos contaminados com fezes de animais, que eliminam as formas infectantes da doença (oocistos).
É importante, digo, ter-se o maior cuidado ao saborear aquele churrasquinho mal passado, tão apreciado nos finais de semana!
Normalmente as pessoas que ficam com toxoplasmose nem ficam sabendo que a tiveram, confundindo seus sintomas com os de uma gripe. No entanto, a doença pode se manifestar de forma mais severa, com a grande quantidade de pessoas afetadas pelo vírus da AIDS, a questão da toxoplasmose tornou-se bem mais séria em termo de saúde pública, diz a Drª. Andréa Lambert.
Como ainda não se conseguiu vacinas eficientes, a carne crua ou mal passada e o leite não fervido (principalmente o leite de cabra) devem andar bem longe de você e de seu bicho para que por sua culpa o animal não contraia a toxoplasmose. Mas, estatisticamente falando, é raro que um cão ou um gato transmita a doença para o homem, sendo muito mais fácil à transmissão por outros meios, daí a necessidade de:
• Não comer carne crua ou mal passada;
• Limpar e desinfetar sempre a caixa de areia de seu bichano;
• Lavar as mãos após o contato com o solo ou usar luvas;
• Lavar as mãos após o manuseio de carne crua;
• Não beber leite cru ou sem ser fervido;
• Lavar bem as frutas e verduras antes de comê-las;
• Tomar cuidado com tanque de areia, onde as crianças brincam, e, se possível cobri-lo quando não estiverem brincando (controlar moscas e baratas que podem servir de hospedeiros).
A manipulação de gatos por gestantes é considerada segura, pois mesmo que o gato doente esteja no período de eliminação dos cistos (que dura somente 15 dias e ocorre somente uma vez em toda a sua vida), eles não estarão em sua forma contaminante, porque é preciso pelo menos 24 horas para que isso aconteça. Além do que, os gatos possuem hábitos de higiene muito desenvolvidos, pois não ficam em contato com suas próprias fezes, e se limpam boa parte do dia.
Na realidade, brutalmente falando, para se contaminar com a toxoplasmose será necessário que se ingira oocistos, provenientes das fezes de gatos contaminados, e, que as mesmas estejam mais de 24 horas esperando para serem ingeridas, o que não acredito que uma pessoa normal o faça, concordam?
E, se o seu gatinho contrair a toxoplasmose, é quase certeza que a culpa é sua, principalmente, se o mesmo não tem como, nem onde caçar e menos ainda conseguir, sozinho, o seu leitinho.
Por isso, tranqüilamente repito:TOXOPLASMOSE, E DAÍ? E, O MEU GATO COM ISSO?
• Limpar e desinfetar sempre a caixa de areia de seu bichano;
• Lavar as mãos após o contato com o solo ou usar luvas;
• Lavar as mãos após o manuseio de carne crua;
• Não beber leite cru ou sem ser fervido;
• Lavar bem as frutas e verduras antes de comê-las;
• Tomar cuidado com tanque de areia, onde as crianças brincam, e, se possível cobri-lo quando não estiverem brincando (controlar moscas e baratas que podem servir de hospedeiros).
A manipulação de gatos por gestantes é considerada segura, pois mesmo que o gato doente esteja no período de eliminação dos cistos (que dura somente 15 dias e ocorre somente uma vez em toda a sua vida), eles não estarão em sua forma contaminante, porque é preciso pelo menos 24 horas para que isso aconteça. Além do que, os gatos possuem hábitos de higiene muito desenvolvidos, pois não ficam em contato com suas próprias fezes, e se limpam boa parte do dia.
Na realidade, brutalmente falando, para se contaminar com a toxoplasmose será necessário que se ingira oocistos, provenientes das fezes de gatos contaminados, e, que as mesmas estejam mais de 24 horas esperando para serem ingeridas, o que não acredito que uma pessoa normal o faça, concordam?
E, se o seu gatinho contrair a toxoplasmose, é quase certeza que a culpa é sua, principalmente, se o mesmo não tem como, nem onde caçar e menos ainda conseguir, sozinho, o seu leitinho.
Por isso, tranqüilamente repito:TOXOPLASMOSE, E DAÍ? E, O MEU GATO COM ISSO?
Irresponsabilidade e Preconceito em "Insensato Coração"
Sobre o ocorrido na novela da Globo, Insensato Coração: Nas cenas, os gatos são acusados de transmissores de toxoplasmose pela simples convivência. Céus!!! a personagem diz que não pode chegar nem perto dos gatos porque está grávida. Bem, a
idéia é, de uma vez por todas, colocarmos um fim nesta ignorância geral. O preconceito contra a vida animal, o antropocentrismo e o especismo nos deixa numa posição covarde e desigual.
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Não podemos admitir que um erro desta natureza tenha continuidade!!! Um absurso!!! Uma verdadeira irresponsabilidade e covardia!!!!
terça-feira, 22 de março de 2011
O que é toxoplasmose e qual o papel dos gatos na transmissão dessa doença?
A toxoplasmose ocorre numa grande variedade de animais de produção e de estimação, incluindo aves, bovinos, ovinos, suínos, caprinos, gatos, cães, animais silvestres e a maioria dos vertebrados terrestres.
Os médicos-veterinários são freqüentemente questionados e solicitados a darem orientações a proprietários de animais de estimação a respeito da toxoplasmose.
Considerando que boa parte dos profissionais da saúde ainda possui muitas dúvidas a respeito das modalidades de infecção humana, do perigo potencial desse parasita nos vários segmentos da população em risco e do verdadeiro papel do gato doméstico na transmissão da doença, não é de surpreender que a população de maneira geral esteja mal-informada a respeito do problema. Muitos médicos e veterinários ainda fazem recomendações, quanto aos animais de estimação, baseadas, muitas vezes, em preconceito e desinformação.O Toxoplasma gondii é um protozoário coccídio, parasita intracelular obrigatório que infecta a grande maioria dos animais de sangue quente, inclusive o homem.
Muitas espécies de vertebrados servem como hospedeiros intermediários, incluindo anfíbios, peixes, répteis, aves e mamíferos. Os gatos servem tanto como hospedeiros definitivos quanto como intermediários e se infectam pela contaminação fecal ou pela ingestão de carne crua.
No gato, o hospedeiro definitivo, além desse ciclo, ocorre também o ciclo sexual nos intestinos, também chamado ciclo enteroepitelial. Após o gato ingerir tecidos de suas presas contendo cistos, as paredes desses cistos são dissolvidas pelos sucos digestivos no estômago e intestino delgado.
O Toxoplasma gondii é transmitido principalmente de três maneiras, infecção transplacentária, ingestão de alimentos ou água contaminados com oocistos esporulados de fezes de gatos e ingestão de carne crua ou mal-cozida contendo cistos teciduais. Em geral, não voltam a excretar oocistos quando reinfectados, pois desenvolvem imunidade, devido à primeira infecção.
A maioria dos gatos que caçam são freqüentemente reexpostos ao T.gondii, mantendo, portanto, sua imunidade intestinal.
Os gatos, em geral, defecam e enterram suas fezes em terra fofa ou areia. Geralmente, as fezes são consistentes e podem permanecer no local por meses. A menos que o gato esteja doente, pouco ou nenhum resíduo fecal fica aderido à região perianal, e os gatos, em geral, não estão diarréicos durante o período de excreção de oocistos. Por causa de seus cuidadosos hábitos de limpeza, matéria fecal não é encontrada na pelagem de gatos clinicamente normais. Portanto, a possibilidade de transmissão para seres humanos pelo ato de tocar ou acariciar um gato é mínima ou inexistente.
Também é improvável que uma mordida de gato possa transmitir a infecção, pois os taquizoítos dificilmente estarão presentes na cavidade oral de gatos com infecção ativa e nenhum estará presente na boca de gatos com a infecção crônica. Arranhões também são improváveis meios de transmissão do T.gondii.
Vários estudos têm demonstrado que a fonte de infecção da toxoplasmose mais comum nos países industrializados parece ser o contato e consumo de carnes cruas ou mal-cozidas contendo cistos do T.gondii.
A carne suína é considerada a maior fonte de infecção, para os seres humanos. O T.gondii pode sobreviver por mais de um ano no suíno, persistindo na musculatura, inclusive nos cortes mais utilizados para consumo humano. A infecção pela carne pode dar-se não somente pelo consumo, mas também pela manipulação da carne crua, contato com superfícies de preparação de alimentos, facas e outros utensílios.
Já foram relatados casos de toxoplasmose humana relacionada com o consumo de leite de cabra in natura. O risco de se adquirir a toxoplasmose pelo leite de vaca é considerado mínimo.
A infecção em humanos usualmente passa desapercebida ou se apresenta como uma afecção benigna, autolimitante, em indivíduos imunocompetentes. Por outro lado, a infecção congênita ou a infecção no paciente imunocomprometido pode resultar em doença debilitante ou até fatal.
A maioria das infecções em pessoas adultas é subclínica, detectável somente através da soroconversão. Somente em 10 a 20% das pessoas imunocompetentes, a infecção primária é acompanhada de alguns sintomas, como febre, linfoadenopatia transitória, dores de cabeça e dores musculares . Com freqüência, pede-se aos médicos-veterinários que façam recomendações a respeito do convívio de gatos com mulheres grávidas. Às vezes, eles devem até mesmo confirmar conselhos dados pelos médicos. Infelizmente, alguns médicos e veterinários estão desinformados ou agem de maneira preconceituosa sobre o fato de se possuir um gato e, a alguns clientes, são feitas recomendações que não podem ser consideradas razoáveis, nem válidas.
Pessoas consideradas como tendo risco de adquirir a infecção devem tentar evitar o contato com cistos teciduais e oocistos, mediante uma série de medidas simples e muitas vezes ignoradas, quando se leva em consideração apenas a presença de gatos na casa.
A fim de prevenir a infecção em seres humanos pelo T.gondii, as pessoas devem lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão após o contato com carne crua. Tábuas de carne, superfícies de pias e outros utensílios em contato com carne crua devem ser lavados com água e sabão, pois a água eliminará os estágios do T.gondii encontrados na carne. A carne deve ser cozida, para alcançar a temperatura interna de 67?C, antes de ser consumida. Considera-se que o preparo da carne no forno de microondas não seja capaz de matar os cistos, devido ao cozimento desigual . Deve-se também evitar o hábito de experimentar a carne enquanto está cozinhando ou embutidos caseiros em fase de maturação.
Mulheres grávidas e indivíduos imunocomprometidos devem evitar trocar a caixa de areia dos gatos. A remoção diária das fezes da caixa de areia também evita a exposição, pois os oocistos serão removidos antes que possam esporular .
Como o principal papel do gato na transmissão do T.gondii está na sua capacidade de contaminar o solo com grande número de oocistos, as pessoas sob risco deveriam usar luvas ao mexer com a terra, para evitar contato com esses oocistos. Frutas e verduras devem ser cuidadosamente lavadas antes do consumo, pois podem estar sujas de terra contaminada.
Como a maioria dos gatos se infecta pelo consumo de carne contendo cistos, aos gatos de estimação não devem ser dados carne crua, vísceras ou ossos, e deve-se evitar ao máximo que saiam de casa para caçar.
Medidas para combater os vetores mecânicos também devem ser implementadas.
Esforços têm sido empregados no desenvolvimento de uma vacina que seja eficaz para evitar que os gatos excretem oocistos, para o ambiente, após a infecção primária; e, alguns desses experimentos têm sido bem sucedidos. Apesar de uma vacina comercial ainda não estar disponível, as perspectivas são promissoras.
Fonte:www.gatosegatos.com.br
Fique Atento às Doenças Respiratórias!!!
A rinotraqueíte viral felina (RVF) e a calicivirose felina (CVF) são as doenças respiratórias mais prevalentes dos gatos, cujos sinais clínicos freqüentemente se confundem e, por vezes tornam-se indistinguíveis, em função disso, são reunidas num mesmo grupo, referindo-se ao complexo respiratório viral felino (CRVF).
Os sintomas principais dos gatos com infecção aguda pelo FHV-1 são febre (40°C ou mais), blefarospasmo, espirros, tosse, meneios da cabeça, secreção nasal e ocular, intensa sialorréia, anorexia e prostração.
Os espirros são esporádicos inicialmente, tornando-se cada vez mais freqüentes e paroxísticos. A secreção nasal mucopurulenta provoca a oclusão das vias aéreas superiores, de forma que o animal perde o olfato e passa a respirar com a boca aberta. O apetite vai diminuindo até cessar. A tosse é uma manifestação da laringotraqueíte. A moléstia clínica persiste no mínimo por 10 a 20 dias.
A glossite induzida pelo FHV-1 ocorre em gatos com RVF grave. As afecções orais são lesões freqüentes e características da CVF, que surgem de forma isolada ou em associação com outras formas da doença. As úlceras localizam-se geralmente na língua, palato, ângulo da mandíbula, na extremidade do focinho, e raramente, na pele, espaços interdigitais e coxins plantares. Tal alteração leva à dor intensa e à salivação profusa nos animais enfermos, motivo pelo qual eles relutam em ingerir qualquer tipo de alimento. Os animais perdem peso e desidratam facilmente, ficando suscetível às infecções bacterianas secundárias.
A secreção ocular ocasionada pelo FHV-1 é de caráter seroso inicialmente, evoluindo para secreção mucopurulenta; observa-se, então um edema conjuntival, blefarospasmo. As complicações oculares podem evoluir a vários estágios, o que inclui sinais clínicos como a ceratite intersticial, ceratite ulcerativa superficial ou profunda com descementocele, e até uma ruptura do globo ocular com perda da visão uni ou bilateral.
A infecção dos ductos lacrimais pode levar a formação de cicatrizes e oclusão dos mesmos, ocorrendo umedecimento persistente uni ou bilateral da face, causado pelo lacrimejamento; pode ainda ocorrer ceratoconjuntivite seca, embora rara no gato em decorrência da RVF. Em filhotes jovens, conjuntivite severa e ulceração na córnea concomitante resultam em simbléfaro com adesão da conjuntiva à córnea. A presença de cicatriz no epitélio corneano pode ocasionar em uma aderência entre a íris e a córnea.
O aborto pode ser uma conseqüência da infecção aguda em uma fêmea prenhe não imunizada contra FHV-1 por vacinação prévia ou por exposição natural.
Na infecção crônica pelo FHV-1, os gatos adultos podem demonstrar sinais de afecção respiratória através de espirros esporádicos e secreções nasal e ocular. A rinite e a sinusite dos seios frontais são complicações associadas ao portador crônico de RVF, em conseqüência das lesões no epitélio.
Os sinais típicos da infecção aguda pelo FCV nos gatos são: febre, anorexia, ulcerações na língua, palato e filtro nasal, periodontite, espirros, rinite, conjuntivite e secreção nasal e ocular leves. A sintomatologia do trato respiratório é variável, porém geralmente menos severa do que a RVF; a afecção nasal é branda, apresentando apenas espirros e pouco corrimento nasal. Em adição a isso, o felino acometido pelo FCV pode apresentar conjuntivite, secreção ocular serosa e quemose brandas e ainda blefarospasmo.
Os sinais clínicos dos gatos portadores crônicos do FCV são periodontite com perda precoce dos dentes, particularmente os incisivos, e escassa secreção nasal e ocular.
O controle efetivo do CRVF em populações felinas depende de uma combinação de programas de vacinação estrategicamente aplicados; da segregação dos animais por faixa etária, minimizando a exposição dos animais mais novos e susceptíveis aos eliminadores potenciais do vírus, como os gatos portadores assintomáticos; além da manutenção de um ambiente físico com baixa densidade populacional, limpo e ventilado, evitando a concentração do microrganismo.
O programa de vacinação deve ser direcionado a abranger um maior número de animais possível dentro de uma população, contudo estes animais não devem ser vacinados com uma freqüência maior do que a necessária e a imunização devem ser somente contra os agentes infecciosos que demonstram um risco real e conseqüente evolução das doenças. Os filhotes com idade inferior a 16 semanas são mais suscetíveis ao desenvolvimento da forma severa do CRVF, portanto, eles representam o principal alvo no programa de vacinação. A imunidade maternal pode perdurar por não mais que 5 a 6 semanas para RVF e 7 a 8 semanas para o CVF.
A vacina ideal contra um agente respiratório deve ser segura, não deve induzir efeitos colaterais indesejáveis, deve propiciar completa proteção contra a doença clínica quando da agressão pelo vírus de campo, e deve ainda prevenir o desenvolvimento do estado portador, quando administrada antes que tenha ocorrido a exposição natural. Infelizmente, não existe atualmente tal vacina, assim sendo, a vacinação contra o CRVF precisa ser vista como uma proteção contra a enfermidade na forma severa, e não como uma proteção contra a infecção.
As vacinas contra RVF e FCV comercializadas são do tipo vírus inativado (VI) ou com vírus mortos, ou do tipo vírus vivo modificado (VVM) ou atenuado, administradas por via parenteral. As vacinas utilizadas no CRVF são combinações, visando à proteção dos gatos contra o vírus da RVF, CVF, panleucopenia e, em alguns produtos, atuando também contra os antígenos, da clamidiose felina, da leucemia viral felina ou da raiva.
Essas vacinas conjugadas são geralmente liofilizadas, pois deste modo são bastante estáveis e, após a sua reconstituição devem ser prontamente utilizadas.
Há ainda, a vacina de VVM de uso tópico em forma de gotas, que são instiladas por via intranasal ou ocular, porém até o presente momento não está disponível no mercado brasileiro.
As vantagens do uso das vacinas com o vírus atenuado é que elas levam a um grau e duração da imunidade similar a que é induzida por uma infecção natural, sendo desta maneira mais rápida e durável. Devido aos vírus vacinais serem vivos, uma única dose é ampliada pela replicação no hospedeiro envolvido.
A replicação viral promove uma estimulação antigênica persistente de anticorpos protetores e resposta imune celular.
As vacinas com o vírus atenuado podem ser administradas também pela via natural de infecção, ou seja, nasal ou ocular, conseqüentemente induzindo uma imunidade local, revelada pela produção de IgA. Elas são ainda estimulantes mais eficientes da resposta imune celular local e sistêmica.
Em virtude das vacinas atenuadas promoverem um rápido desenvolvimento da imunidade, elas têm uma vantagem distinta no controle de surtos, onde um grande número de animais está envolvido. A desvantagem é a replicação no hospedeiro, causando infecção e, considerando a habilidade do vírus vivo em se multiplicar, há a possibilidade de reversão de sua virulência. A vantagem da vacina com o vírus inativado é a segurança. O vírus inativado não se replica no hospedeiro e, posteriormente, elimina-se a probabilidade de reversão de virulência ou a inclusão de vírions patogênicos na vacina. As vacinas inativadas são as mais indicadas para as gatas prenhes e nos felinos imunossuprimidos pela infecção pelo vírus da imunodeficiência felina. Contudo, as vacinas com o vírus inativado induzem a uma proteção curta, sendo necessárias várias aplicações, e os intervalos das revacinações são mais curtos.
O protocolo vacinal adotado pela maioria dos profissionais e recomendado pelos fabricantes, consiste na aplicação da primeira dose de vacina na 8a semana de idade por via parenteral, e uma segunda dose após três a quatro semanas, seguida de reforço anual. Todavia, ultimamente tem se sugerido uma mudança no protocolo vacinal, sendo que após o primeiro reforço anual, as próximas imunizações teriam um intervalo entre doses de três anos. Na verdade, tal mudança é suportada pela teoria de que os produtos biológicos utilizados atestam titulações de anticorpos suficientes para proteger os felinos contra o vírus da RVF, CVF e panleucopenia por mais de três anos. Sendo que, estes títulos de anticorpos declinam de forma gradual ao longo do tempo. Além disso, a memória imunológica contra estas doenças permanece por 7 anos nos felinos vacinados.
Em 1998, um protocolo vacinal para a população de baixo a moderado risco de contrair infecção pelo FHV-1 e FCV foram preconizados, e se baseia na idade do animal à primeira visita ao veterinário. Caso o animal apresente idade inferior a 12 semanas, a primeira dose da vacina, aplicada neste momento, e é seguido por outras doses administradas com intervalo de três a quatro semanas até o animal atingir a idade de 12 semanas; a dose de reforço é realizada 1 ano depois e, então, o intervalo passa a ser de 3 anos, tanto para vacinas de VVM quanto para vacinas de VI . Caso o animal se apresente à primeira visita ao veterinário com idade superior a 12 semanas, este recebe apenas uma única dose de vacina de VVM, ou uma dose de vacina de VI e uma segunda dose é repetida após 3 a 4 semanas, e então o reforço é administrado após 1 ano, quando o intervalo passa, novamente, a ser de 3 anos.
Tal surpreendente mudança no protocolo vacinal vem gerando discussões na comunidade científica, onde se questiona sobre o aumento no intervalo vacinal, visto que a vacina não possui 100% de eficácia, além disso, a imunidade reduz consideravelmente com o passar do tempo.
Outro aspecto a se considerar é o enorme potencial enzoótico destas enfermidades, além do risco que as populações de gatos errantes causam frente à disseminação das doenças. Atualmente no Brasil, não possuímos informações e pesquisas sobre a incidência e prevalência do CRVF, que nos dê suporte para implantação de um intervalo vacinal tão longo. E, devemos considerar o instinto compulsivo dos donos de gatos na aquisição de novos animais, onde uma população de baixo a moderado risco passa para uma população de alto risco.
As principais medidas de controle em abrigos e criatórios baseiam-se nos seguintes fundamentos: quarentena, segregação, identificação e intervenção precoce, e manejo ambiental. Para a introdução de novos gatos à população, devem-se tomar algumas medidas de proteção contra a infecção pelo CRVF. Estes devem ser isolados e avaliados para possíveis sinais de enfermidade por 3 semanas ou mais e devem ser testados para o FeLV e FIV, respectivamente. Os gatos pertencentes à colônia que apresentem sintomas respiratórios devem ser permanentemente removidos e, caso permaneçam, devem ficar em recintos separados por uma distância de 1,5 metro. É conveniente a segregação por grupos homogêneos, como o grupo de gatas adultas, grupo de filhotes desmamados e dos gatos jovens; grupo de gatos machos adultos e outro grupo somente de gatas prenhes e filhotes em amamentação. Os gatinhos provenientes de mães portadoras devem se separar precocemente das mesmas, em torno das quarta ou quinta semana, idade na quais os níveis de anticorpos maternais declinam. Os felinos que apresentam sinais de doença crônica devem ser removidos ou mantidos definitivamente separados da colônia principal, bem como aqueles positivos para a infecção pelos vírus da FeLV e/ou FIV.
São de fundamental importância nos abrigos e criatórios com doença respiratória enzoótica, a diminuição da densidade populacional e o aumento da renovação de ar no recinto, para que se reduza a concentração viral.
Outra forma freqüente de propagação dos vírus da RVF e CVF é a transmissão através das mãos dos tratadores, enfermeiros e médicos veterinários, além da presença do vírus nos utensílios como fômites e vasilhas sanitárias. Portanto, a lavagem rotineira das mãos é imprescindível no manejo dos felinos sob qualquer circunstância.A desinfecção do ambiente, bem como dos utensílios é indispensável para eliminação dos vírus. O desinfetante não pode ser irritante nem tóxico para os gatos e seres humanos. Considerando a maior resistência do FCV a alguns desinfetantes, o uso do hipoclorito de sódio na concentração de 0,2% demonstra 99% de eficácia contra este vírus. Este desinfetante é o recomendado para limpeza dos gatis, mesas ambulatoriais, comedouros, bebedouros, vasilhas sanitárias, dentre outros.
No mercado brasileiro, o alvejante denominado água sanitária possui uma concentração de 2% de cloro ativo e para se chegar à concentração eficaz para eliminação dos vírus e não irritante para os felinos, dilui-se 1 litro do alvejante em 9 litros de água. As superfícies devem ser bem secas após a desinfecção, antes que o animal seja introduzido no gatil.
Fonte: http://www.gatosegatos.com.br/
Fonte: http://www.gatosegatos.com.br/
VACINAÇÃO CONSCIENTE E SEGURA
Felinos vacinados no primeiro ano de vida e com reforço vacinal no segundo ano, apresentam células de memória imunológica ativas por longos períodos e mesmo por toda uma vida. No caso destes animais entrarem em contato com o vírus infectante, imediatamente estas células de memória imunológica ativam a fabricação de mais células de defesa específica ao vírus desafiante. Já o gatinho com linfoma renal, provavelmente tratado com protocolo alopático com prednisolona e outros quimioterápicos sabidamente depressores do sistema imune, é um caso mais complexo. Uma solução seria vacinar somente este indivíduo e poupar os outros 16. Na verdade, a melhor solução seria não levá-lo à clínica e sim atendê-lo em domicílio, desta forma ele também seria poupado dos efeitos nocivos da vacinação, principalmente em animais imunosuprimidos. Felinos com linfoma renal apresentam-se positivos para leucemia felina em 50% dos casos. Este fato além de complicar a situação da imunidade deste indivíduo, ainda pode tornar necessário que se façam exames para identificar a leucemia nos outros felinos dessa população. Importíssimo ressaltar que no caso de casas de passagem e/ou acolhimento/recolhimento de felinos de rua a necessidade de uma quarentena é imprescindível para que um animal aparentemente sadio recolhido da rua não venha a desequilibrar a população, infectando os demais habitantes.
É importante ressaltar que a quebra do paradigma dos reforços anuais vacinais, criado pela ausência de pesquisas científicas adequadas e de acordo aos interesses econômicos da indústria farmacêutica veterinária e de veterinários clínicos desinformados ou refratários às mais recentes pesquisas científicas no setor, é um processo lento, educativo e gradativo.
Devemos sempre ressaltar que essa forma mais comedida e individual de programar a imunização de nossos pets visa preservá-los quanto aos efeitos deletérios vacinais, afasta por completo radicalismos quanto a não vacinar os pets, evita desafios imunológicos desnecessários e diminui os gastos dos tutores/cuidadores que podem fazer melhor uso do capital para aplicá-lo em consultas, exames diagnósticos, melhor nutrição e bem estar para seus animais.
CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO
A introdução da Alimentação Natural (ou de qualquer nova dieta)
Nesse caso não consideramos que a presença de muco nas fezes seja anormal. A microbiota (ou microflora – as bactérias que residem no intestino) estão se acostumando aos novos nutrientes, novas texturas e ao novo pH da Alimentação Natural. Para evitar ou minimizar esse sintoma, proceda adequadamente com a adaptação: realize uma conversão gradativa e adote uma versão básica da dieta durante as primeiras semanas.
Intolerância a gordura de frango
Alguns cães podem apresentar intolerância intestinal a pele de frango, por exemplo. Experimente retirar a pele dos meaty bones de frango e veja se isso resolve. Não resolveu? Como os ossos também contêm gordura, ofereça apenas peito de frango (sem ossos e sem pele) e mais os demais alimentos por uma ou duas semanas e veja como ficam as fezes.
Intolerância aos microorganismos da dieta crua
Eu nunca havia ouvido falar disso, mas um conhecido relata que sua Golden Retriever parou de produzir fezes mucóides quando ele passou a oferecer dieta cozida. Obs: jamais cozinhe os meaty bones – ossos cozidos se tornam perigosos para a ingestão e podem provocar graves perfurações e obstruções gastrointestinais.
Intolerância a algum alimento da dieta
Se passado o período de adaptação à nova dieta, cerca de 2 a 3 semanas, o cão ainda estiver apresentando fezes mucóides, e você seguiu todas as dicas que demos acima, será preciso investigar a possibilidade de um quadro de intolerância alimentar. A intolerância alimentar se caracteriza por provocar vômitos e/ou diarréia e/ou fezes mucóides nos cães e gatos, causados pela ingestão de determinado alimento que não é bem tolerado pelo organismo. Há cães que apresentam intolerância alimentar a frango, a glúten, a grãos, a laticínios, etc. Mas ao contrário do que muita gente acha , a “culpa” não é do alimento. O quadro de intolerância ocorre por uma sensibilidade individual do pet.
Para confirmar a intolerância alimentar será preciso introduzir por pelo menos 4 a 6 semanas uma dieta exclusiva chamada de “dieta de eliminação”. Essa alimentação deve ser composta por uma fonte de proteína diferente, que o cão ou gato nunca tenha comido. Um exemplo seria uma dieta composta por: 40-50% carne inédita sem ossos (peixe, coelho, ovelha), 50-60% carboidrato (por exemplo: arroz branco ou integral cozido). Nenhum outro alimento deve ser fornecido enquanto durar o teste. Se durante esse período o cão não apresentar fezes mucóides, fica constatado que algum alimento fornecido anteriormente foi o responsável por provocar intolerância e fezes com muco.
Para identificar o alimento em questão, você deve então introduzir, um a um, cada alimento dado anteriormente, com uma semana de intervalo entre a reintrodução de cada novo alimento, até o pet voltar a eliminar fezes com muco. Descobriu o alimento que provoca intolerância alimentar? Será preciso formular uma dieta balanceada que não contenha esse ingrediente. Para isso entre em contato com um veterinário especializado em Nutrição ou que tenha experiência com dietas caseiras para cães e gatos.
Outras causas
Se as orientações gerais acima não ajudaram seu pet, será preciso fazer uso de outros métodos diagnósticos (colonoscopia, radiografia, culturas, etc) para descartar afecções como síndrome do cólon irritável, supercrescimento bacteriano intestinal, doença intestinal inflamatória, imaturidade intestinal, e outras.
Verminoses
Verminose
A giárdia é um protozoário presente no intestino da maioria dos cães e gatos – senão de todos. Por queda na imunidade ou mudança brusca na dieta, ela pode se proliferar e causar esse excesso de muco ou eliminação de gordura nas fezes. Solicite exames de fezes (chamados coproparasitológicos), de preferência com amostras de 3 dias consecutivos junto ao médico-veterinário para averiguar se há verminose ou institua a vermifugação para giardíase ou de amplo espectro.
Microbiota intestinal alterada
Alguns animais que há bastante tempo recebem a dieta, mas que nunca apresentaram fezes mucóides, podem de repente exibir esse sintoma. A microbiota intestinal pode ter se desequilibrado por fatores como estresse, vacinação recente ou queda da imunidade. Para restaurar e manter a saúde das boas populações intestinais, ofereça probióticos diariamente, como Yakult, kefir, iogurte (natural, integral) ou probióticos comerciais (instruções na bula ou rótulo); e também prebióticos, como levedura de cerveja em pó (usar ½ colher de café em cada refeição de cão mini, 1 colher de café em cada refeição de cão pequeno, ½ colher de chá em cada refeição de cão médio, 1 colher de chá em cada refeição de cão grande).
domingo, 20 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Arruda no Combate às Pulgas e Piolhos!!!
Arruda Combate Piolhos e Pulgas!?A arruda pode ser um grande aliado para acabar com as
pulgas e os piolhos de forma fácil e sem trazer malefícios à saúde. Para obter resultado é muito
fácil, pegue um pouquinho de arruda e deixe de molho em um pouco de álcool, assim a planta
vai estar esbranquiçada, assim é só passar nos cabelos, que com certeza vai acabar com os piolhos,
lembrando que pode ser usado em crianças.Já para eliminar as pulgas deve ser realizado o
mesmo procedimento, só que você pode colocar a substancia na casinha do cachorro,ou nos locais
em que ele mais, fica. Caso queira passar nele é indicado que passe na nuca, lugares onde ele não
consiga alcançar e lamber. Experimente, tenho certeza que vai obter um
bom resultado.
Atenção e Cuidados com a Terceira Pálpebra do Seu Gatinho
Normal...Essa pele branca é a terceira pálpebra e serve como proteção adicional aos olhos.
Em siameses ela é mais proeminente do que em outras raças... é comum que em alguns períodos
do dia ( principalmente depois que ele acorda) ela fique bem visível, ou às vezes, quando ficam
querendo fazer charminho... Existem algumas doenças que acometem a terceira pálpebra...
se seu gato está enxergando normalmente e ela não está vermelha ou inchada ou com um ponto
vermelho nela, não tem nenhum problema. Se ele apresentar algum dos
sintomas acima é melhor levar ao vet!
Em siameses ela é mais proeminente do que em outras raças... é comum que em alguns períodos
do dia ( principalmente depois que ele acorda) ela fique bem visível, ou às vezes, quando ficam
querendo fazer charminho... Existem algumas doenças que acometem a terceira pálpebra...
se seu gato está enxergando normalmente e ela não está vermelha ou inchada ou com um ponto
vermelho nela, não tem nenhum problema. Se ele apresentar algum dos
sintomas acima é melhor levar ao vet!
quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
Fotógrafa flagra pinguim na Antártida com mancha em formato de coração
Fotógrafa flagra pinguim na Antártida com mancha em formato de coração.
Um filhote de pinguim imperador foi flagrado, na Antártida, pela fotógrafa Sue Flood, com uma mancha branca em formato de coração em sua plumagem no peito. É uma formação natural, devido à troca de suas penas, que no caso desse filhote, foi abençoada pela Mãe Natureza, como informou o Daily Mail.
A premiada fotógrafa e cineasta da vida selvagem Sue Flood disse que nos 20 anos em que faz fotos no Ártico e na Antártida, e em mais de 30 viagens para as planícies congeladas, nunca tinha visto um pinguim com uma mancha semelhante.
“Tirei a foto num momento em que os pinguins estavam trocando suas plumagens, deixando as de filhote para as de adultos. Este é um em um milhão e em todo o meu tempo como fotógrafa, ele é o único que eu vi com uma plumagem como esta forma – quando eu vi, eu simplesmente não podia acreditar”, diz Sue em reportagem do Daily Mail.
O pinguim imperador é o mais pesado e mais alto de todas as espécies vivas de pinguins. Ele pode permanecer submerso por até 18 minutos, mergulhando a uma profundidade de 535m e é capaz de reduzir o seu metabolismo e desligar as funções dos órgãos não essenciais, a fim de fazer isso.
sábado, 5 de março de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Castração é considerada solução para abandono e maus-tratos
14 de fevereiro de 2011
Castração. Esta parece ser a palavra-chave para combater de forma eficiente o aumento preocupante da população de animais de estimação. Pelo menos é o que afirmam veterinários e outros profissionais ligados diretamente ao mundo animal.
A redução da quantidade de animais, segundo esses profissionais, seria a principal solução contra o crescente número de abandonos e maus-tratos. Consequentemente, reduziria também a presença dos animais nas ruas, causando, assim, menos risco de disseminação de doenças transmissíveis, como leishmaniose, raiva e leptospirose, entre outras.
Além disso, a castração torna mais tranquila a convivência dos humanos com os animais. De acordo com a veterinária Ana Lúcia Geraldi, ela reduz em 99% as visitas às clínicas especializadas.
Outra vantagem da castração apontada por ela é a ausência do cio – período em que se dá o acasalamento da fêmea. Com isso, acabam as “escapadas” de gatas, cadelas e outras espécies, reduzindo a possibilidade de atropelamentos. Sem cio, a fêmea passa mais tempo dentro de casa.
Segundo Ana Lúcia, o risco de tumor no útero e no ovário diminui cerca de 80%. Da mesma forma que reduz em chances de tumor nas mamas. Um macho castrado também fica mais caseiro. Seu apetite sexual diminui e o costume de demarcar terreno urinando em vários pontos praticamente desaparece.
A esteticista canina e ativista da Organização Não Governamental (ONG) Naturae Vitae, de Bauru, Leandra Marquezini Bomfim, é outra incentivadora da castração. Ela argumenta que é bastante comum saber de crias inteiras que são jogadas em rios, abandonadas em matagal e em beiras de estradas, para citar apenas os tipos de descartes mais comuns. Os felinos são as principais vítimas, uma vez que uma gata é capaz de reproduzir a cada dois meses, em média. Pode ocorrer de a fêmea iniciar nova gestação mesmo durante a amamentação dos filhotes que acabaram de nascer.
Segundo Leandra, a castração de um animal é um procedimento simples que consiste na retirada do útero, trompas e ovários, no caso das fêmeas. Nos machos, são retirados os testículos.
A cirurgia é feita com anestesia geral. Apesar de simples, ela deve ser executada apenas por veterinários. Em torno de uma semana, o animal estará totalmente recuperado. De acordo com orientação profissional, a castração dos animais pode ser feita a partir dos 2 meses de idade. Para as fêmeas é recomendado castrar antes do primeiro cio.
O procedimento é cercado de mitos, segundo a Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca Brasil). E um deles seria a afirmação de que castração engorda.
Segundo a associação, o animal não engorda devido à castração e sim pela diminuição de suas atividades físicas, necessitando, portanto, de mais exercícios. Outro mito, segundo a Arca, é dizer que os animais castrados perdem o instinto de proteger seu território. De acordo com a entidade, a afirmação é falsa.
Fonte: JCnet
A redução da quantidade de animais, segundo esses profissionais, seria a principal solução contra o crescente número de abandonos e maus-tratos. Consequentemente, reduziria também a presença dos animais nas ruas, causando, assim, menos risco de disseminação de doenças transmissíveis, como leishmaniose, raiva e leptospirose, entre outras.
Além disso, a castração torna mais tranquila a convivência dos humanos com os animais. De acordo com a veterinária Ana Lúcia Geraldi, ela reduz em 99% as visitas às clínicas especializadas.
Outra vantagem da castração apontada por ela é a ausência do cio – período em que se dá o acasalamento da fêmea. Com isso, acabam as “escapadas” de gatas, cadelas e outras espécies, reduzindo a possibilidade de atropelamentos. Sem cio, a fêmea passa mais tempo dentro de casa.
Segundo Ana Lúcia, o risco de tumor no útero e no ovário diminui cerca de 80%. Da mesma forma que reduz em chances de tumor nas mamas. Um macho castrado também fica mais caseiro. Seu apetite sexual diminui e o costume de demarcar terreno urinando em vários pontos praticamente desaparece.
A esteticista canina e ativista da Organização Não Governamental (ONG) Naturae Vitae, de Bauru, Leandra Marquezini Bomfim, é outra incentivadora da castração. Ela argumenta que é bastante comum saber de crias inteiras que são jogadas em rios, abandonadas em matagal e em beiras de estradas, para citar apenas os tipos de descartes mais comuns. Os felinos são as principais vítimas, uma vez que uma gata é capaz de reproduzir a cada dois meses, em média. Pode ocorrer de a fêmea iniciar nova gestação mesmo durante a amamentação dos filhotes que acabaram de nascer.
Segundo Leandra, a castração de um animal é um procedimento simples que consiste na retirada do útero, trompas e ovários, no caso das fêmeas. Nos machos, são retirados os testículos.
A cirurgia é feita com anestesia geral. Apesar de simples, ela deve ser executada apenas por veterinários. Em torno de uma semana, o animal estará totalmente recuperado. De acordo com orientação profissional, a castração dos animais pode ser feita a partir dos 2 meses de idade. Para as fêmeas é recomendado castrar antes do primeiro cio.
O procedimento é cercado de mitos, segundo a Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca Brasil). E um deles seria a afirmação de que castração engorda.
Segundo a associação, o animal não engorda devido à castração e sim pela diminuição de suas atividades físicas, necessitando, portanto, de mais exercícios. Outro mito, segundo a Arca, é dizer que os animais castrados perdem o instinto de proteger seu território. De acordo com a entidade, a afirmação é falsa.
Fonte: JCnet
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Até quando iremos ignorar esse problema?!!!
Ex-voluntário da Suipa faz severas críticas às entidades protetoras de animais..
24 de maio de 2010
O leitor Luciano Netto Boiteux enviou um e-mail à redação do Jornal O Globo no qual relata suas experiências como voluntário na Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) de 1998 a 2004 e faz severas críticas às instituições e abrigos de animais :
"Nunca presenciei um caso voluntário de maus-tratos, e posso garantir que Izabel Cristina Nascimento, presidente da entidade, é uma pessoa honesta e que ama verdadeiramente aqueles animais e, que todas as instituições e abrigos, inclusive a Suipa, fazem até hoje, o trabalho que o Centro de Controle de Zoonoses deveria fazer: receber os animais e colocá-los para adoção."
Luciano diz que o grande problema são as péssimas condições de vida dos animais que vivem nesses abrigos. Os animais vivem juntos, e atacam – e matam – aqueles que não podem ser subjugados. É um ato extremamente cruel colocar um cãozinho ou um gatinho abandonado em um local com 300, 500 animais que não o conhecem e não estão dispostos a tolerar sua presença. Ele acaba morto. "Alguns morrem – literalmente – de medo, antes mesmo de serem retirados do carrinho que os leva para dentro do abrigo. Acredito e defendo a eutanásia (química, realizada por um veterinário) – tanto em seres humanos quanto em animais – como um ato de amor, quando não há mais possibilidades de uma vida feliz. Qual a diferença entre matar e deixar morrer? Nenhuma. De nada adianta pregar a não eutanásia e permitir que um animal mate o outro dentro do canil. O sofrimento da morte por ataque, na qual o cão é dilacerado por seus companheiros de “cela”, é enorme. Acredito que o nome da entidade deva representar o bem, a vida. Hoje, temos um campo de concentração, nos moldes de qualquer presídio, destes que vemos na TV quase toda noite. A grande diferença é que os “hóspedes”, os segregados, são vítimas. São seres vivos que, por um motivo ou por outro (fútil na grande maioria das vezes), foram abandonados pelas pessoas a quem dedicavam suas vidas. Estão ali, salvo raríssimas excessões, à espera da morte, quando na verdade deveriam estar apenas de passagem, à espera de uma nova chance, de uma nova vida.."
Com informações de O Globo
Nota da Redação: Uma parte dos problemas enfrentados pela Suipa e de todas as outras entidades de proteção pode ser resolvido por meio da conscientização a favor da guarda responsável e programas de castração e adoção, e não pela eutanásia, como afirma Luciano Netto.
Muitas das entidades responsáveis pelo recolhimento e assistência a animais abandonados passam por problemas, justamente porque a demanda de animais sempre é maior do que a estrutura dos lugares pode suportar. Caso essas denúncias sejam verídicas, as autoridades competentes devem ser acionadas para que o sofrimento não se perpetue entre esses animais já tão castigados. Solucionar essas defasagens passa por uma postura mais atuante das autoridades públicas junto a essa triste realidade enfrentada pelo animais que não têm um lar. Isso faz com que a população se torne mais consciente acerca dos males causados a um cão ou gato deixados na rua, desafogando, consequentemente, essas entidades que tentam suprir o que os demais setores da sociedade ficam devendo.
"Nunca presenciei um caso voluntário de maus-tratos, e posso garantir que Izabel Cristina Nascimento, presidente da entidade, é uma pessoa honesta e que ama verdadeiramente aqueles animais e, que todas as instituições e abrigos, inclusive a Suipa, fazem até hoje, o trabalho que o Centro de Controle de Zoonoses deveria fazer: receber os animais e colocá-los para adoção."
Luciano diz que o grande problema são as péssimas condições de vida dos animais que vivem nesses abrigos. Os animais vivem juntos, e atacam – e matam – aqueles que não podem ser subjugados. É um ato extremamente cruel colocar um cãozinho ou um gatinho abandonado em um local com 300, 500 animais que não o conhecem e não estão dispostos a tolerar sua presença. Ele acaba morto. "Alguns morrem – literalmente – de medo, antes mesmo de serem retirados do carrinho que os leva para dentro do abrigo. Acredito e defendo a eutanásia (química, realizada por um veterinário) – tanto em seres humanos quanto em animais – como um ato de amor, quando não há mais possibilidades de uma vida feliz. Qual a diferença entre matar e deixar morrer? Nenhuma. De nada adianta pregar a não eutanásia e permitir que um animal mate o outro dentro do canil. O sofrimento da morte por ataque, na qual o cão é dilacerado por seus companheiros de “cela”, é enorme. Acredito que o nome da entidade deva representar o bem, a vida. Hoje, temos um campo de concentração, nos moldes de qualquer presídio, destes que vemos na TV quase toda noite. A grande diferença é que os “hóspedes”, os segregados, são vítimas. São seres vivos que, por um motivo ou por outro (fútil na grande maioria das vezes), foram abandonados pelas pessoas a quem dedicavam suas vidas. Estão ali, salvo raríssimas excessões, à espera da morte, quando na verdade deveriam estar apenas de passagem, à espera de uma nova chance, de uma nova vida.."
Com informações de O Globo
Nota da Redação: Uma parte dos problemas enfrentados pela Suipa e de todas as outras entidades de proteção pode ser resolvido por meio da conscientização a favor da guarda responsável e programas de castração e adoção, e não pela eutanásia, como afirma Luciano Netto.
Muitas das entidades responsáveis pelo recolhimento e assistência a animais abandonados passam por problemas, justamente porque a demanda de animais sempre é maior do que a estrutura dos lugares pode suportar. Caso essas denúncias sejam verídicas, as autoridades competentes devem ser acionadas para que o sofrimento não se perpetue entre esses animais já tão castigados. Solucionar essas defasagens passa por uma postura mais atuante das autoridades públicas junto a essa triste realidade enfrentada pelo animais que não têm um lar. Isso faz com que a população se torne mais consciente acerca dos males causados a um cão ou gato deixados na rua, desafogando, consequentemente, essas entidades que tentam suprir o que os demais setores da sociedade ficam devendo.
Declaração Universal dos Direitos dos Animais |
PREÂMBULO Considerando que todo o animal possui direitos. Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza. Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo. Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros. Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante. Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais. PROCLAMA-SE O SEGUINTE: Artigo 1º Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito a existência. Artigo 2º a) Cada animal tem direito ao respeito. b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando esse direito. Ele tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais. c) Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem. Artigo 3º a) Nenhum animal será submetido a maltrato e atos cruéis. b) Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia. Artigo 4º a) Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver no seu ambiente natural terrestre, aéreo e aquático e tem o direito de reproduzir-se. b) A privação de liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito. Artigo 5º a) Cada animal pertencente a uma espécie, que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. b) Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a este direito. Artigo 6º a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem direito a uma duração de vida conforme sua natural longevidade. b) O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. Artigo 7º Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade do trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso. Artigo 8º a) A experimentação animal, que implica em sofrimento físico, é incompatível com os direitos do animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. b) As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas. Artigo 9º No caso do animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor. Artigo 10º Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição de animais e os espetáculos que utilizam animais são incompatíveis com a dignidade do animal. Artigo 11º O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, um delito contra a vida. Artigo 12º a) Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um delito contra a espécie. b) O aniquilamento e a destruição do meio ambiente natural levam ao genocídio. Artigo 13º a) O animal morto deve ser tratado com respeito. b) As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham por fim mostrar um atentado aos direitos do animal. Artigo 14º a) As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos do homem. Charles Darwin |