terça-feira, 22 de março de 2011

O que é toxoplasmose e qual o papel dos gatos na transmissão dessa doença?

A toxoplasmose ocorre numa grande variedade de animais de produção e de estimação, incluindo aves, bovinos, ovinos, suínos, caprinos, gatos, cães, animais silvestres e a maioria dos vertebrados terrestres.
Os médicos-veterinários são freqüentemente questionados e solicitados a darem orientações a proprietários de animais de estimação a respeito da toxoplasmose.
Considerando que boa parte dos profissionais da saúde ainda possui muitas dúvidas a respeito das modalidades de infecção humana, do perigo potencial desse parasita nos vários segmentos da população em risco e do verdadeiro papel do gato doméstico na transmissão da doença, não é de surpreender que a população de maneira geral esteja mal-informada a respeito do problema. Muitos médicos e veterinários ainda fazem recomendações, quanto aos animais de estimação, baseadas, muitas vezes, em preconceito e desinformação.O Toxoplasma gondii é um protozoário coccídio, parasita intracelular obrigatório que infecta a grande maioria dos animais de sangue quente, inclusive o homem.
Muitas espécies de vertebrados servem como hospedeiros intermediários, incluindo anfíbios, peixes, répteis, aves e mamíferos. Os gatos servem tanto como hospedeiros definitivos quanto como intermediários e se infectam pela contaminação fecal ou pela ingestão de carne crua.
No gato, o hospedeiro definitivo, além desse ciclo, ocorre também o ciclo sexual nos intestinos, também chamado ciclo enteroepitelial. Após o gato ingerir tecidos de suas presas contendo cistos, as paredes desses cistos são dissolvidas pelos sucos digestivos no estômago e intestino delgado.
O Toxoplasma gondii é transmitido principalmente de três maneiras, infecção transplacentária, ingestão de alimentos ou água contaminados com oocistos esporulados de fezes de gatos e ingestão de carne crua ou mal-cozida contendo cistos teciduais. Em geral, não voltam a excretar oocistos quando reinfectados, pois desenvolvem imunidade, devido à primeira infecção.
A maioria dos gatos que caçam são freqüentemente reexpostos ao T.gondii, mantendo, portanto, sua imunidade intestinal.
Os gatos, em geral, defecam e enterram suas fezes em terra fofa ou areia. Geralmente, as fezes são consistentes e podem permanecer no local por meses. A menos que o gato esteja doente, pouco ou nenhum resíduo fecal fica aderido à região perianal, e os gatos, em geral, não estão diarréicos durante o período de excreção de oocistos. Por causa de seus cuidadosos hábitos de limpeza, matéria fecal não é encontrada na pelagem de gatos clinicamente normais. Portanto, a possibilidade de transmissão para seres humanos pelo ato de tocar ou acariciar um gato é mínima ou inexistente.
Também é improvável que uma mordida de gato possa transmitir a infecção, pois os taquizoítos dificilmente estarão presentes na cavidade oral de gatos com infecção ativa e nenhum estará presente na boca de gatos com a infecção crônica. Arranhões também são improváveis meios de transmissão do T.gondii.
Vários estudos têm demonstrado que a fonte de infecção da toxoplasmose mais comum nos países industrializados parece ser o contato e consumo de carnes cruas ou mal-cozidas contendo cistos do T.gondii.
A carne suína é considerada a maior fonte de infecção, para os seres humanos. O T.gondii pode sobreviver por mais de um ano no suíno, persistindo na musculatura, inclusive nos cortes mais utilizados para consumo humano. A infecção pela carne pode dar-se não somente pelo consumo, mas também pela manipulação da carne crua, contato com superfícies de preparação de alimentos, facas e outros utensílios.
Já foram relatados casos de toxoplasmose humana relacionada com o consumo de leite de cabra in natura. O risco de se adquirir a toxoplasmose pelo leite de vaca é considerado mínimo.
A infecção em humanos usualmente passa desapercebida ou se apresenta como uma afecção benigna, autolimitante, em indivíduos imunocompetentes. Por outro lado, a infecção congênita ou a infecção no paciente imunocomprometido pode resultar em doença debilitante ou até fatal.
A maioria das infecções em pessoas adultas é subclínica, detectável somente através da soroconversão. Somente em 10 a 20% das pessoas imunocompetentes, a infecção primária é acompanhada de alguns sintomas, como febre, linfoadenopatia transitória, dores de cabeça e dores musculares . Com freqüência, pede-se aos médicos-veterinários que façam recomendações a respeito do convívio de gatos com mulheres grávidas. Às vezes, eles devem até mesmo confirmar conselhos dados pelos médicos. Infelizmente, alguns médicos e veterinários estão desinformados ou agem de maneira preconceituosa sobre o fato de se possuir um gato e, a alguns clientes, são feitas recomendações que não podem ser consideradas razoáveis, nem válidas.
Pessoas consideradas como tendo risco de adquirir a infecção devem tentar evitar o contato com cistos teciduais e oocistos, mediante uma série de medidas simples e muitas vezes ignoradas, quando se leva em consideração apenas a presença de gatos na casa.
A fim de prevenir a infecção em seres humanos pelo T.gondii, as pessoas devem lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão após o contato com carne crua. Tábuas de carne, superfícies de pias e outros utensílios em contato com carne crua devem ser lavados com água e sabão, pois a água eliminará os estágios do T.gondii encontrados na carne. A carne deve ser cozida, para alcançar a temperatura interna de 67?C, antes de ser consumida. Considera-se que o preparo da carne no forno de microondas não seja capaz de matar os cistos, devido ao cozimento desigual . Deve-se também evitar o hábito de experimentar a carne enquanto está cozinhando ou embutidos caseiros em fase de maturação.
Mulheres grávidas e indivíduos imunocomprometidos devem evitar trocar a caixa de areia dos gatos. A remoção diária das fezes da caixa de areia também evita a exposição, pois os oocistos serão removidos antes que possam esporular .
Como o principal papel do gato na transmissão do T.gondii está na sua capacidade de contaminar o solo com grande número de oocistos, as pessoas sob risco deveriam usar luvas ao mexer com a terra, para evitar contato com esses oocistos. Frutas e verduras devem ser cuidadosamente lavadas antes do consumo, pois podem estar sujas de terra contaminada.
Como a maioria dos gatos se infecta pelo consumo de carne contendo cistos, aos gatos de estimação não devem ser dados carne crua, vísceras ou ossos, e deve-se evitar ao máximo que saiam de casa para caçar.
Medidas para combater os vetores mecânicos também devem ser implementadas.
Esforços têm sido empregados no desenvolvimento de uma vacina que seja eficaz para evitar que os gatos excretem oocistos, para o ambiente, após a infecção primária; e, alguns desses experimentos têm sido bem sucedidos. Apesar de uma vacina comercial ainda não estar disponível, as perspectivas são promissoras.
Fonte:www.gatosegatos.com.br

Fique Atento às Doenças Respiratórias!!!

A rinotraqueíte viral felina (RVF) e a calicivirose felina (CVF) são as doenças respiratórias mais prevalentes dos gatos, cujos sinais clínicos freqüentemente se confundem e, por vezes tornam-se indistinguíveis, em função disso, são reunidas num mesmo grupo, referindo-se ao complexo respiratório viral felino (CRVF).
Os sintomas principais dos gatos com infecção aguda pelo FHV-1 são febre (40°C ou mais), blefarospasmo, espirros, tosse, meneios da cabeça, secreção nasal e ocular, intensa sialorréia, anorexia e prostração.
Os espirros são esporádicos inicialmente, tornando-se cada vez mais freqüentes e paroxísticos. A secreção nasal mucopurulenta provoca a oclusão das vias aéreas superiores, de forma que o animal perde o olfato e passa a respirar com a boca aberta. O apetite vai diminuindo até cessar. A tosse é uma manifestação da laringotraqueíte. A moléstia clínica persiste no mínimo por 10 a 20 dias.
A glossite induzida pelo FHV-1 ocorre em gatos com RVF grave. As afecções orais são lesões freqüentes e características da CVF, que surgem de forma isolada ou em associação com outras formas da doença. As úlceras localizam-se geralmente na língua, palato, ângulo da mandíbula, na extremidade do focinho, e raramente, na pele, espaços interdigitais e coxins plantares. Tal alteração leva à dor intensa e à salivação profusa nos animais enfermos, motivo pelo qual eles relutam em ingerir qualquer tipo de alimento. Os animais perdem peso e desidratam facilmente, ficando suscetível às infecções bacterianas secundárias.
A secreção ocular ocasionada pelo FHV-1 é de caráter seroso inicialmente, evoluindo para secreção mucopurulenta; observa-se, então um edema conjuntival, blefarospasmo. As complicações oculares podem evoluir a vários estágios, o que inclui sinais clínicos como a ceratite intersticial, ceratite ulcerativa superficial ou profunda com descementocele, e até uma ruptura do globo ocular com perda da visão uni ou bilateral.
A infecção dos ductos lacrimais pode levar a formação de cicatrizes e oclusão dos mesmos, ocorrendo umedecimento persistente uni ou bilateral da face, causado pelo lacrimejamento; pode ainda ocorrer ceratoconjuntivite seca, embora rara no gato em decorrência da RVF. Em filhotes jovens, conjuntivite severa e ulceração na córnea concomitante resultam em simbléfaro com adesão da conjuntiva à córnea. A presença de cicatriz no epitélio corneano pode ocasionar em uma aderência entre a íris e a córnea.
O aborto pode ser uma conseqüência da infecção aguda em uma fêmea prenhe não imunizada contra FHV-1 por vacinação prévia ou por exposição natural.
Na infecção crônica pelo FHV-1, os gatos adultos podem demonstrar sinais de afecção respiratória através de espirros esporádicos e secreções nasal e ocular. A rinite e a sinusite dos seios frontais são complicações associadas ao portador crônico de RVF, em conseqüência das lesões no epitélio.
Os sinais típicos da infecção aguda pelo FCV nos gatos são: febre, anorexia, ulcerações na língua, palato e filtro nasal, periodontite, espirros, rinite, conjuntivite e secreção nasal e ocular leves. A sintomatologia do trato respiratório é variável, porém geralmente menos severa do que a RVF; a afecção nasal é branda, apresentando apenas espirros e pouco corrimento nasal. Em adição a isso, o felino acometido pelo FCV pode apresentar conjuntivite, secreção ocular serosa e quemose brandas e ainda blefarospasmo.
Os sinais clínicos dos gatos portadores crônicos do FCV são periodontite com perda precoce dos dentes, particularmente os incisivos, e escassa secreção nasal e ocular.
O controle efetivo do CRVF em populações felinas depende de uma combinação de programas de vacinação estrategicamente aplicados; da segregação dos animais por faixa etária, minimizando a exposição dos animais mais novos e susceptíveis aos eliminadores potenciais do vírus, como os gatos portadores assintomáticos; além da manutenção de um ambiente físico com baixa densidade populacional, limpo e ventilado, evitando a concentração do microrganismo.
O programa de vacinação deve ser direcionado a abranger um maior número de animais possível dentro de uma população, contudo estes animais não devem ser vacinados com uma freqüência maior do que a necessária e a imunização devem ser somente contra os agentes infecciosos que demonstram um risco real e conseqüente evolução das doenças. Os filhotes com idade inferior a 16 semanas são mais suscetíveis ao desenvolvimento da forma severa do CRVF, portanto, eles representam o principal alvo no programa de vacinação. A imunidade maternal pode perdurar por não mais que 5 a 6 semanas para RVF e 7 a 8 semanas para o CVF.
A vacina ideal contra um agente respiratório deve ser segura, não deve induzir efeitos colaterais indesejáveis, deve propiciar completa proteção contra a doença clínica quando da agressão pelo vírus de campo, e deve ainda prevenir o desenvolvimento do estado portador, quando administrada antes que tenha ocorrido a exposição natural. Infelizmente, não existe atualmente tal vacina, assim sendo, a vacinação contra o CRVF precisa ser vista como uma proteção contra a enfermidade na forma severa, e não como uma proteção contra a infecção.
As vacinas contra RVF e FCV comercializadas são do tipo vírus inativado (VI) ou com vírus mortos, ou do tipo vírus vivo modificado (VVM) ou atenuado, administradas por via parenteral. As vacinas utilizadas no CRVF são combinações, visando à proteção dos gatos contra o vírus da RVF, CVF, panleucopenia e, em alguns produtos, atuando também contra os antígenos, da clamidiose felina, da leucemia viral felina ou da raiva.
Essas vacinas conjugadas são geralmente liofilizadas, pois deste modo são bastante estáveis e, após a sua reconstituição devem ser prontamente utilizadas.
Há ainda, a vacina de VVM de uso tópico em forma de gotas, que são instiladas por via intranasal ou ocular, porém até o presente momento não está disponível no mercado brasileiro.
As vantagens do uso das vacinas com o vírus atenuado é que elas levam a um grau e duração da imunidade similar a que é induzida por uma infecção natural, sendo desta maneira mais rápida e durável. Devido aos vírus vacinais serem vivos, uma única dose é ampliada pela replicação no hospedeiro envolvido.
A replicação viral promove uma estimulação antigênica persistente de anticorpos protetores e resposta imune celular.
As vacinas com o vírus atenuado podem ser administradas também pela via natural de infecção, ou seja, nasal ou ocular, conseqüentemente induzindo uma imunidade local, revelada pela produção de IgA. Elas são ainda estimulantes mais eficientes da resposta imune celular local e sistêmica.
Em virtude das vacinas atenuadas promoverem um rápido desenvolvimento da imunidade, elas têm uma vantagem distinta no controle de surtos, onde um grande número de animais está envolvido. A desvantagem é a replicação no hospedeiro, causando infecção e, considerando a habilidade do vírus vivo em se multiplicar, há a possibilidade de reversão de sua virulência. A vantagem da vacina com o vírus inativado é a segurança. O vírus inativado não se replica no hospedeiro e, posteriormente, elimina-se a probabilidade de reversão de virulência ou a inclusão de vírions patogênicos na vacina. As vacinas inativadas são as mais indicadas para as gatas prenhes e nos felinos imunossuprimidos pela infecção pelo vírus da imunodeficiência felina. Contudo, as vacinas com o vírus inativado induzem a uma proteção curta, sendo necessárias várias aplicações, e os intervalos das revacinações são mais curtos.
O protocolo vacinal adotado pela maioria dos profissionais e recomendado pelos fabricantes, consiste na aplicação da primeira dose de vacina na 8a semana de idade por via parenteral, e uma segunda dose após três a quatro semanas, seguida de reforço anual. Todavia, ultimamente tem se sugerido uma mudança no protocolo vacinal, sendo que após o primeiro reforço anual, as próximas imunizações teriam um intervalo entre doses de três anos. Na verdade, tal mudança é suportada pela teoria de que os produtos biológicos utilizados atestam titulações de anticorpos suficientes para proteger os felinos contra o vírus da RVF, CVF e panleucopenia por mais de três anos. Sendo que, estes títulos de anticorpos declinam de forma gradual ao longo do tempo. Além disso, a memória imunológica contra estas doenças permanece por 7 anos nos felinos vacinados.
Em 1998, um protocolo vacinal para a população de baixo a moderado risco de contrair infecção pelo FHV-1 e FCV foram preconizados, e se baseia na idade do animal à primeira visita ao veterinário. Caso o animal apresente idade inferior a 12 semanas, a primeira dose da vacina, aplicada neste momento, e é seguido por outras doses administradas com intervalo de três a quatro semanas até o animal atingir a idade de 12 semanas; a dose de reforço é realizada 1 ano depois e, então, o intervalo passa a ser de 3 anos, tanto para vacinas de VVM quanto para vacinas de VI . Caso o animal se apresente à primeira visita ao veterinário com idade superior a 12 semanas, este recebe apenas uma única dose de vacina de VVM, ou uma dose de vacina de VI e uma segunda dose é repetida após 3 a 4 semanas, e então o reforço é administrado após 1 ano, quando o intervalo passa, novamente, a ser de 3 anos.
Tal surpreendente mudança no protocolo vacinal vem gerando discussões na comunidade científica, onde se questiona sobre o aumento no intervalo vacinal, visto que a vacina não possui 100% de eficácia, além disso, a imunidade reduz consideravelmente com o passar do tempo.
Outro aspecto a se considerar é o enorme potencial enzoótico destas enfermidades, além do risco que as populações de gatos errantes causam frente à disseminação das doenças. Atualmente no Brasil, não possuímos informações e pesquisas sobre a incidência e prevalência do CRVF, que nos dê suporte para implantação de um intervalo vacinal tão longo. E, devemos considerar o instinto compulsivo dos donos de gatos na aquisição de novos animais, onde uma população de baixo a moderado risco passa para uma população de alto risco.
As principais medidas de controle em abrigos e criatórios baseiam-se nos seguintes fundamentos: quarentena, segregação, identificação e intervenção precoce, e manejo ambiental. Para a introdução de novos gatos à população, devem-se tomar algumas medidas de proteção contra a infecção pelo CRVF. Estes devem ser isolados e avaliados para possíveis sinais de enfermidade por 3 semanas ou mais e devem ser testados para o FeLV e FIV, respectivamente. Os gatos pertencentes à colônia que apresentem sintomas respiratórios devem ser permanentemente removidos e, caso permaneçam, devem ficar em recintos separados por uma distância de 1,5 metro. É conveniente a segregação por grupos homogêneos, como o grupo de gatas adultas, grupo de filhotes desmamados e dos gatos jovens; grupo de gatos machos adultos e outro grupo somente de gatas prenhes e filhotes em amamentação. Os gatinhos provenientes de mães portadoras devem se separar precocemente das mesmas, em torno das quarta ou quinta semana, idade na quais os níveis de anticorpos maternais declinam. Os felinos que apresentam sinais de doença crônica devem ser removidos ou mantidos definitivamente separados da colônia principal, bem como aqueles positivos para a infecção pelos vírus da FeLV e/ou FIV.
São de fundamental importância nos abrigos e criatórios com doença respiratória enzoótica, a diminuição da densidade populacional e o aumento da renovação de ar no recinto, para que se reduza a concentração viral.
Outra forma freqüente de propagação dos vírus da RVF e CVF é a transmissão através das mãos dos tratadores, enfermeiros e médicos veterinários, além da presença do vírus nos utensílios como fômites e vasilhas sanitárias. Portanto, a lavagem rotineira das mãos é imprescindível no manejo dos felinos sob qualquer circunstância.A desinfecção do ambiente, bem como dos utensílios é indispensável para eliminação dos vírus. O desinfetante não pode ser irritante nem tóxico para os gatos e seres humanos. Considerando a maior resistência do FCV a alguns desinfetantes, o uso do hipoclorito de sódio na concentração de 0,2% demonstra 99% de eficácia contra este vírus. Este desinfetante é o recomendado para limpeza dos gatis, mesas ambulatoriais, comedouros, bebedouros, vasilhas sanitárias, dentre outros.
No mercado brasileiro, o alvejante denominado água sanitária possui uma concentração de 2% de cloro ativo e para se chegar à concentração eficaz para eliminação dos vírus e não irritante para os felinos, dilui-se 1 litro do alvejante em 9 litros de água. As superfícies devem ser bem secas após a desinfecção, antes que o animal seja introduzido no gatil.

Fonte: http://www.gatosegatos.com.br/

VACINAÇÃO CONSCIENTE E SEGURA

Felinos vacinados no primeiro ano de vida e com reforço vacinal no segundo ano, apresentam células de memória imunológica ativas por longos períodos e mesmo por toda uma vida. No caso destes animais entrarem em contato com o vírus infectante, imediatamente estas células de memória imunológica ativam a fabricação de mais células de defesa específica ao vírus desafiante. Já o gatinho com linfoma renal, provavelmente tratado com protocolo alopático com prednisolona e outros quimioterápicos sabidamente depressores do sistema imune, é um caso mais complexo. Uma solução seria vacinar somente este indivíduo e poupar os outros 16. Na verdade, a melhor solução seria não levá-lo à clínica e sim atendê-lo em domicílio, desta forma ele também seria poupado dos efeitos nocivos da vacinação, principalmente em animais imunosuprimidos. Felinos com linfoma renal apresentam-se positivos para leucemia felina em 50% dos casos. Este fato além de complicar a situação da imunidade deste indivíduo, ainda pode tornar necessário que se façam exames para identificar a leucemia nos outros felinos dessa população. Importíssimo ressaltar que no caso de casas de passagem e/ou acolhimento/recolhimento de felinos de rua a necessidade de uma quarentena é imprescindível para que um animal aparentemente sadio recolhido da rua não venha a desequilibrar a população, infectando os demais habitantes.
É importante ressaltar que a quebra do paradigma dos reforços anuais vacinais, criado pela ausência de pesquisas científicas adequadas e de acordo aos interesses econômicos da indústria farmacêutica veterinária e de veterinários clínicos desinformados ou refratários às mais recentes pesquisas científicas no setor, é um processo lento, educativo e gradativo.
Devemos sempre ressaltar que essa forma mais comedida e individual de programar a imunização de nossos pets visa preservá-los quanto aos efeitos deletérios vacinais, afasta por completo radicalismos quanto a não vacinar os pets, evita desafios imunológicos desnecessários e diminui os gastos dos tutores/cuidadores que podem fazer melhor uso do capital para aplicá-lo em consultas, exames diagnósticos, melhor nutrição e bem estar para seus animais.

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO

A introdução da Alimentação Natural (ou de qualquer nova dieta)

Nesse caso não consideramos que a presença de muco nas fezes seja anormal. A microbiota (ou microflora – as bactérias que residem no intestino) estão se acostumando aos novos nutrientes, novas texturas e ao novo pH da Alimentação Natural. Para evitar ou minimizar esse sintoma, proceda adequadamente com a adaptação: realize uma conversão gradativa e adote uma versão básica da dieta durante as primeiras semanas.

Intolerância a gordura de frango

Alguns cães podem apresentar intolerância intestinal a pele de frango, por exemplo. Experimente retirar a pele dos meaty bones de frango e veja se isso resolve. Não resolveu? Como os ossos também contêm gordura, ofereça apenas peito de frango (sem ossos e sem pele) e mais os demais alimentos por uma ou duas semanas e veja como ficam as fezes.

Intolerância aos microorganismos da dieta crua

Eu nunca havia ouvido falar disso, mas um conhecido relata que sua Golden Retriever parou de produzir fezes mucóides quando ele passou a oferecer dieta cozida.  Obs: jamais cozinhe os meaty bones – ossos cozidos se tornam perigosos para a ingestão e podem provocar graves perfurações e obstruções gastrointestinais.

Intolerância a algum alimento da dieta

Se passado o período de adaptação à nova dieta, cerca de 2 a 3 semanas, o cão ainda estiver apresentando fezes mucóides, e você seguiu todas as dicas que demos acima, será preciso investigar a possibilidade de um quadro de intolerância alimentar. A intolerância alimentar se caracteriza por provocar vômitos e/ou diarréia e/ou fezes mucóides nos cães e gatos, causados pela ingestão de determinado alimento que não é bem tolerado pelo organismo. Há cães que apresentam intolerância alimentar a frango, a glúten, a grãos, a laticínios, etc. Mas ao contrário do que muita gente acha , a “culpa” não é do alimento. O quadro de intolerância ocorre por uma sensibilidade individual do pet.
Para confirmar a intolerância alimentar será preciso introduzir por pelo menos 4 a 6 semanas uma dieta exclusiva chamada de “dieta de eliminação”. Essa alimentação deve ser composta por uma fonte de proteína diferente, que o cão ou gato nunca tenha comido. Um exemplo seria uma dieta composta por: 40-50% carne inédita sem ossos (peixe, coelho, ovelha), 50-60% carboidrato (por exemplo: arroz branco ou integral cozido). Nenhum outro alimento deve ser fornecido enquanto durar o teste. Se durante esse período o cão não apresentar fezes mucóides, fica constatado que algum alimento fornecido anteriormente foi o responsável por provocar intolerância e fezes com muco.
Para identificar o alimento em questão, você deve então introduzir, um a um, cada alimento dado anteriormente, com uma semana de intervalo entre a reintrodução de cada novo alimento, até o pet voltar a eliminar fezes com muco. Descobriu o alimento que provoca intolerância alimentar? Será preciso formular uma dieta balanceada que não contenha esse ingrediente. Para isso entre em contato com um veterinário especializado em Nutrição ou que tenha experiência com dietas caseiras para cães e gatos.

Outras causas

Se as orientações gerais acima não ajudaram seu pet, será preciso fazer uso de outros métodos diagnósticos (colonoscopia, radiografia, culturas, etc) para descartar afecções como síndrome do cólon irritável, supercrescimento bacteriano intestinal, doença intestinal inflamatória, imaturidade intestinal, e outras.

Verminoses

Verminose

A giárdia é um protozoário presente no intestino da maioria dos cães e gatos – senão de todos. Por queda na imunidade ou mudança brusca na dieta, ela pode se proliferar e causar esse excesso de muco ou eliminação de gordura nas fezes. Solicite exames de fezes (chamados coproparasitológicos), de preferência com amostras de 3 dias consecutivos junto ao médico-veterinário para averiguar se há verminose ou institua a vermifugação para giardíase ou de amplo espectro.

Microbiota intestinal alterada

Alguns animais que há bastante tempo recebem a dieta, mas que nunca apresentaram fezes mucóides, podem de repente exibir esse sintoma. A microbiota intestinal pode ter se desequilibrado por fatores como estresse, vacinação recente ou queda da imunidade. Para restaurar e manter a saúde das boas populações intestinais, ofereça probióticos diariamente, como Yakult, kefir, iogurte (natural, integral) ou probióticos comerciais (instruções na bula ou rótulo); e também prebióticos, como levedura de cerveja em pó (usar ½ colher de café em cada refeição de cão mini, 1 colher de café em cada refeição de cão pequeno, ½ colher de chá em cada refeição de cão médio, 1 colher de chá em cada refeição de cão grande).

quarta-feira, 16 de março de 2011

Boa Literatura..





A IDADE DE UM GATO..


Arruda no Combate às Pulgas e Piolhos!!!

Arruda Combate Piolhos e Pulgas!?A arruda pode ser um grande aliado para acabar com as
pulgas e os piolhos de forma fácil e sem trazer malefícios à saúde. Para obter resultado é muito
fácil, pegue um pouquinho de arruda e deixe de molho em um pouco de álcool, assim a planta
vai estar esbranquiçada, assim é só passar nos cabelos, que com certeza vai acabar com os piolhos,
lembrando que pode ser usado em crianças.Já para eliminar as pulgas deve ser realizado o
mesmo procedimento, só que você pode colocar a substancia na casinha do cachorro,ou nos locais
em que ele mais, fica. Caso queira passar nele é indicado que passe na nuca, lugares onde ele não
consiga alcançar e lamber. Experimente, tenho certeza que vai obter um
bom resultado.

Atenção e Cuidados com a Terceira Pálpebra do Seu Gatinho

Normal...Essa pele branca é a terceira pálpebra e serve como proteção adicional aos olhos.
Em siameses ela é mais proeminente do que em outras raças... é comum que em alguns períodos
do dia ( principalmente depois que ele acorda) ela fique bem visível, ou às vezes, quando ficam
querendo fazer charminho... Existem algumas doenças que acometem a terceira pálpebra...
se seu gato está enxergando normalmente e ela não está vermelha ou inchada ou com um ponto
vermelho nela, não tem nenhum problema. Se ele apresentar algum dos
sintomas acima é melhor levar ao vet!

Como é bom ter uma casa...uma família.. Jamais Abandone Seu Animal!!!

terça-feira, 8 de março de 2011

Desejamos um futuro suave e feliz paras a fêmeas de todas as espécies.

Fotógrafa flagra pinguim na Antártida com mancha em formato de coração

Fotógrafa flagra pinguim na Antártida com mancha em formato de coração.

Um filhote de pinguim imperador foi flagrado, na Antártida, pela fotógrafa Sue Flood, com uma mancha branca em formato de coração em sua plumagem no peito. É uma formação natural, devido à troca de suas penas, que no caso desse filhote, foi abençoada pela Mãe Natureza, como informou o Daily Mail.


Reprodução do Daily Mail
A premiada fotógrafa e cineasta da vida selvagem Sue Flood disse que nos 20 anos em que faz fotos no Ártico e na Antártida, e em mais de 30 viagens para as planícies congeladas, nunca tinha visto um pinguim com uma mancha semelhante.
“Tirei a foto num momento em que os pinguins estavam trocando suas plumagens, deixando as de filhote para as de adultos. Este é um em um milhão e em todo o meu tempo como fotógrafa, ele é o único que eu vi com uma plumagem como esta forma – quando eu vi, eu simplesmente não podia acreditar”, diz Sue em reportagem do Daily Mail.
O pinguim imperador é o mais pesado e mais alto de todas as espécies vivas de pinguins. Ele pode permanecer submerso por até 18 minutos, mergulhando a uma profundidade de 535m e é capaz de reduzir o seu metabolismo e desligar as funções dos órgãos não essenciais, a fim de fazer isso.