GATHOLANDIA
Informações, curiosidades e dicas para que tem e ama ter gatos!!!! =^.^=
quinta-feira, 27 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O GATO E O ESCURO - UM CONTO DE MIA COUTO
O GATO E O ESCURO (MIA COUTO)
O autor deste conto chama-se Antônio Emílio Leite Couto, mais conhecido por Mia Couto. Sabem por quê? Por sua adoração pelos gatos... Simples assim!
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(Pintura de Jean-Paul Avisse) |
- Nunca atravesse a luz para o lado de lá.
Essa era a aflição dela, que o seu menino passasse além do pôr de algum Sol. O filho dizia que sim, acenava consentindo. Mas fingia obediência. Porque o Pintalgato chegava ao poente e espreitava o lado de lá. Namoriscando o proibido, seus olhos pirilampiscavam.
Certa vez, inspirou coragem e passou uma perna para o lado de lá, onde a noite se enrosca a dormir. Foi ganhando mais confiança e, de cada vez, se adentrou um bocadinho. Até que a metade completa dele já passara a fronteira, para além do limite. Quando regressava de sua desobediência, olhou as patas dianteiras e se assustou. Estavam pretas, mais que breu. Escondeu-se num canto, mais enrolado que o pangolim. Não queria ser visto em flagrante escuridão. Mesmo assim, no dia seguinte, ele insistiu na brincadeira. E passou mesmo todo inteiro para o lado de além da claridade.
À medida que avançava seu coração tiquetaqueava. Temia o castigo. Fechou os olhos e andou assim, sobrancelhado, noite adentro. Andou, andou, atravessando a imensa noitidão. Só quando desaguou na outra margem do tempo ele ousou despersianar os olhos. Olhou o corpo e viu que já nem a si se via. Que aconteceu? Virara cego? Por que razão o mundo se embrulhava num pano preto?
Chorou.
Chorou.
E chorou.
Pensava que nunca mais regressaria ao seu original formato.
Foi então que ouviu uma voz dizendo:
- Não chore, gatinho.
- Quem é?
- Sou eu, o escuro. Eu é que devia chorar porque olho tudo e não vejo nada.
Sim, o escuro, coitado. Que vida a dele, sempre afastado da luz!
Não era de sentir pena? Por exemplo, ele se entristecia de não enxergar os lindos olhos do bichano. Nem os seus mesmo ele distinguia, olhos pretos em corpo negro. Nada, nem a cauda nem o arco tenso das costas. Nada sobrava de sua anterior gateza. E o escuro, triste, desabou em lágrimas. Estava-se naquele desfile de queixas quando se aproximou uma grande gata. Er a mãe do gato desobediente. O gatinho Pintalgato se arredou, receoso que a mãe lhe trouxesse um castigo. Mas a mãe estava ocupada em consolar o escuro. E lhe disse:
- Pois eu dou licença a teus olhos: fiquem verdes, tão verdes que amarelos.
E os olhos do escuro de amarelaram. E se viram escorrer, enxofrinhas, duas lagriminhas amarelas em fundo preto. O escuro ainda chorava:
- Sou feio. Não há quem goste de mim.
- Mentira, você é lindo. Tanto como os outros.
- Então porque não figuro nem no arco-íris?
- Você figura no meu arco-íris.
- Os meninos têm medo de mim. Todos têm medo do escuro.
- Os meninos não sabem que o escuro só existe é dentro de nós.
- Não entendo, Dona Gata.
- Dentro de cada um há o seu escuro. E nesse escuro só mora quem lá inventamos. Agora me entende?
- Não estou claro, Dona Gata.
- Não é você que me te medo. Somos nós que enchemos o escuro com nosso medos.
A mãe gata sorriu bondades, ronronou ternuras, esfregou carinho no corpo do escuro. E foram carícias que ela lhe dedicou, muitas e tantas que o escuro adormeceu. Quando despertou viu que as suas costas estavam das cores todas da luz. Metade do seu corpo brilhava, arco-iriscando. Afinal? O espanto ainda o abraçava quando escutou a voz da gata grande:
- Você quer ser meu filho?
O escuro se encolheu, ataratonto.
Filho?
Mas ele nem chegava a ser coisa alguma, nem sequer antecoisa.
- Como posso ser seu filho se eu nem sou gato?
- E quem lhe disse que não é?
E o escuro sacudiu o corpo e sentiu a cauda, serpenteando o espaço. Esticou a perna e viu brilhar as unhas, disparadas como repentinas lâminas. O Pintalgato até se arrepiou, vendo um irmão tão recente.
- Mas, mãe: sou irmão disso aí?
- Duvida, Pintalgatito? Pois vou-lhe provar que sou mãe dos dois. Olhe bem para os meus olhos e verá.
Pintalgato fitou o fundo dos olhos da sua mãe, como se se debruçasse num poço escuro. De rompante, quase se derrubou, lhe surgiu como que um relâmpago atravessando a noite. Pintalgato acordou, todo estremolhado, e viu que, afinal, tudo tinha sido um sonho. Chamou pela mãe. Ela se aproximou e ele notou seus olhos, viu uma estranheza nunca antes reparada. Quando olhava o escuro, a mãe ficava com os olhos pretos. Pareciam encheram de escuro. Como se engravidassem de breu, a abarrotar de pupilas. Ante a luz, porém, seus olhos todos se amarelavam, claros e luminosos, salvo uma estreitinha fenda preta. Então, o gatinho Pintalgato espreitou nessa fenda escura como se vislumbrasse o abismo. Por detrás dessa fenda o que é que ele viu? Adivinham?
Pois ele viu um gato preto, enroscado do outro lado do mundo."
(Mia Couto - "O Gato e o Escuro")
domingo, 9 de junho de 2013
Fique Atento!!! Não compre pacotes de ração com furos ou cortes na embalagem!!!
Fique atento às embalagens das rações que você compra para os seus animais!!! Pequenos furos ou cortes na embalagem, levam o produto à oxidação, causando diminuição do valor nutricional, produção de radicais livres, rancificação, além de proliferação de fungos e bactérias que podem fazer muito mal ao seu animalzinho levando até a morte.
Não esqueça!!! Verifique se o saco tem ar lá dentro, tem que parecer uma almofada de ar ao apertá-lo. Leve somente se tiver esta carcterística. E atenção! Se o saco estiver "chapado" sem ar nenhum, com furos ou pequenos cortes..NÃO LEVE!!!! PODE SER QUE A RAÇÃO ESTEJA CONTAMINADA!!!!
Não permita essa fraude!
Avalie bem a embalagem, se caso encontre furos em vários pacotes, não compre! chame o gerente, fotografe,denuncie à Vigilância Sanitária.
Telefones: 1746 Ouvidoria - Prefeitura RJ
0800 642 9782 - Anvisa
Não se cale!!! Denuncie!!!!!
sexta-feira, 7 de junho de 2013
QUATRO PATINHAS E PESCADEIRO.COM
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Comprando no Pescadeiro (www.pescadeiro.com) e escolhendo a ong Associação Quatro Patinhas, você doa 2% da sua compra para ajudar nossos amiguinhos resgatados.
Vai comprar algo pela internet? Pesquise antes no pescadeiro!
Como incentivar seu gato a beber mais água
Ninguém sabe
exatamente porque os gatos são tão exigentes com a água de beber. Na natureza,
os gatos geralmente bebem apenas água em movimento, o que ajuda a prevenir
doenças. Portanto, pode ser que haja uma aversão instintiva à água parada.
Também é possível que seu gato tenha aprendido que a água da chuva ou da
torneira é mais fria.
Outra
possibilidade é que talvez, para os gatos, a água seja apenas um brinquedo com
o benefício adicional de matar a sede. É importante prestar atenção para ver se
seu gato está ou não bebendo água do potinho. Os gatos às vezes não bebem a
quantidade de água que deveriam beber. Isso pode gerar problemas renais graves.
Caso ele não esteja bebendo, é essencial oferecer alternativas.
Mas porque isso
acontece? Simples, porque gatos gostam de água fresca e eles podem rejeitar
aquela água, que está ali na tigela desde ontem. A água que fica parada no
tigela do gato ao longo do dia sofrer alteração na sua temperatura, oxigenação
e sabor.
Você deve trocar
a água do bichano todos os dias ou pode espalhar vasilhas em vários locais.
Pode deixar eventualmente um fio de água para o seu gato brincar e se hidratar
na torneira é uma ótima saída! Esse fio de água é fresco e agrada o bichano.
Deixe por alguns minutos somente, para não desperdiçar água.
A água fresca e
a água corrente em geral é mais fria do que a água que fica parada, e os gatos
parecem apreciar isso. Você pode colocar algumas pedras de gelo no recipiente
de água do seu gato, isso irá atrair a atenção dele. Também não se esqueça de
manter limpo o potinho de água do seu gato. Lembre-se, gatos são exigentes
quanto à limpeza e higiene, se o pote estiver sujo, ele não irá beber água.
E por fim, os
gatos podem simplesmente não gostar do cheiro do pote. Gatos tem o olfato
bastante desenvolvido e podem sentir cheiros que não sentimos. Por isso, o pote
pode estar limpíssimo, mas se o gato não gostar dele, não vai beber água. E
neste caso, troque o potinho por um pote de outro material (cerâmica ou inox
por exemplo).
Uma ideia é
colocar a água num copo de vidro. Separe um copinho de vidro para seu gato,
eles adoram um copo beber em copo de vidro, mas somente com a sua supervisão
para não causar acidentes!!!
Lembre-se que o
gato vai buscar sempre (por instinto natural) água corrente. Ele pode querer
beber água do box, da pia e também da privada. Por isso, deixe sempre fechada a
tampa da privada, para que ele não beba água de lá. E deve-se ter outro cuidado
com a tampa da privada, que pode cair sobre o gato, ferindo ele ou até
prendendo ele dentro do vaso. E ninguém quer que isso aconteça né? Se não tiver
jeito de deixar a tampa do vaso fechada, amarre a tampa do vaso com um cordão
para que ela não caia de repente em cima do seu filhote.
Há alguns meios
de incentivar os gatos a consumir mais água, como por meio dos potes, das
fontes de água e, em alguns casos, por meio das torneiras. Dentre esses, a
fonte de água se destaca porque causa um estímulo não apenas visual – de água
corrente -, como também auditiva – de relaxamento. De qualquer forma, é muito
importante que seu gato mantenha-se adequadamente hidratado. Apresentamos aqui
algumas dicas para você estimulá-lo a beber água em seu bebedouro:
Troque o
bebedouro de lugar. Seu gato pode não gostar de ter água e alimento dispostos
lado a lado. Experimente colocar a vasilha de água distante do comedouro.
Mude a
temperatura. Se você acha que seu gato não gosta da temperatura da água,
experimente colocar algumas pedrinhas de gelo na vasilha.
Mude a vasilha
de água. Cada tipo de vasilha dará um sabor diferente à água. Se o seu gato usa
uma vasilha de plástico, experimente uma de metal, cerâmica ou vidro. Caso seu
gato seja daqueles que emborcam a vasilha de água, experimente trocar o
bebedouro por uma tigela mais larga com base de borracha.
Experimente um
bebedouro-fonte para gatos. Existem no mercado bebedouros-fonte que fazem a
água circular constantemente e outros que são ativados pela aproximação do
gato. Uma fonte deste tipo precisará de energia elétrica, portanto, na hora de
instalá-lo, não deixe de pensar na distância até a tomada mais próxima.
Dermatofitose: micoses superficiais em gatos
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São as doenças de
pele mais comum nos felinos. Causadas por fungos que invadem as camadas córneas
da pele e alimentam-se de tecidos queratinizados da pele, pelos e unhas.
O agente
causador mais frequentemente encontrado no gato é o Microsporum canis,
mas também podem ser isolados o Trichophyton mentagrophytes e o
Microsporum gypseum. Animais de qualquer idade podem desenvolver a
doença.
O
Microsporum não faz parte da flora normal da pele do gato, portanto uma
vez encontrado no animal, significa que o gato está com a doença ativa ou na
forma de portador. Mesmo um gato somente no estado de portador já é capaz de
contaminar outros animais e o ambiente, por isso a necessidade de tratamento em
ambas as formas.
Os gatos se
contaminam em contato com animais doentes ou portadores ou em ambiente
contaminado. É muito importante atentar-se para utensílios utilizados em pet
shops como pentes, escovas, rasqueadeiras e toalhas, pois esta é uma forma muito
comum de contaminação.
Entretanto, nem
todo gato em contato com o agente irá desenvolver a doença, devido a diversos
fatores entre eles:
O próprio ato de se higienizar do gato o protege do agente, porque ele
remove mecanicamente os esporos do fungo dos pelos e isso explica o porque dos
gatos de pelos longos apresentarem a doença com maior frequência que os animais
de pelo curto, pois aqueles não conseguem se higienizar tão bem quanto estes.
Curiosamente os filhotes apresentam a doença logo após o desmame, onde a gata
diminui a frequência de higienização dos filhotes.
Escoriações,
feridas e inclusive microtraumas por picadas de pulgas também podem
facilitar a penetração do agente na pele dos gatos mas o fungo tem uma
dificuldade maior para se desenvolver em pele inflamada.
Banhos
também pré dispõem o gato a desenvolver micose, pois removem as barreiras
naturais da pele deixam a pele mais úmida que, aliada a temperatura corpórea do
gato, cria ambiente propício ao crescimento do agente além de provocar estresse
nesses animais o que leva a imunossupressão e queda na resposta imune, fator de
extrema importância na proteção contra dermatofitose.
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Os sinais
clínicos são variáveis; Geralmente as lesões são descamativas e circulares
com pelos quebradiços, podendo ou não haver prurido e inflamação. As lesões
podem ser localizadas ou generalizadas.
O Diagnóstico baseia-se no histórico clinico, observação direta das lesões e realização de exames específicos.
O
tratamento somente deverá ser prescrito unicamente pelo
médico veterinário, pois existem tratamentos diferentes para cada caso.
Antifúngicos por via oral podem ser necessários por até 6 Meses
dependendo do grau da infecção e podem levar a sérios problemas hepáticos
devendo portanto ser acompanhado pelo veterinário e realizados exames de sangue
periódicos.
Somente
banhos ou pomadas podem não ser suficientes e, no caso de banhos, piorar as
lesões.
Apesar de animais saudáveis apresentarem remissão espontânea da doença o tratamento, em diferentes graus, sempre deve ser instituído devido a alta contagiosidade de doença.
As informações contidas
neste artigo são apenas para esclarecimento do proprietário não substituindo de
modo algum o exame clínico veterinário.
Por: Dra Vanessa
Zimbres
CRMV/SP 19.672
CRMV/SP 19.672
Proteja o seu animal! “Prevenir é o melhor remédio”.
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A Medicina Preventiva é a melhor forma de aumentar a qualidade e tempo de vida do seu animal.
Um check-up é um exame clínico geral para avaliação do estado de saúde e para o rastreio de eventuais doenças ainda não manifestadas.
Muitas vezes ouvimos a frase: “O meu animal não precisa de um check-up, tem sido sempre saudável”. No entanto, um exame veterinário semestral é a chave para um animal saudável e duradouro.
É no exame clínico e laboratorial que o Médico Veterinário vai encontrar sinais precoces de doenças graves que podem afectar o seu animal no futuro. Estas alterações podem ser corrigidas ou evitadas se forem desde cedo detectadas.
Sem um check-up regular algumas doenças são diagnosticadas já num estado avançado, sendo muitas vezes impossíveis de tratar.
A realização de um check-up também é importante porque permite a obtenção de valores actuais normais que podem ser comparados com análises futuras e ajudar no diagnóstico de doenças posteriores.
Quais as patologias mais frequentemente diagnosticadas em Check up no gato e que passam despercebidas aos proprietários?
- Cistite (Inflamação da bexiga)
- Hipertiroidismo
- Insuficiência Renal Crónica
- Diabetes
- FIV / Felv
- Obesidade
- Doença periodontal
- Tumores mamários
- Otite
- Cancro
- Artrite
Todos os cães e
gatos devem ser vistos pelo seu Médico Veterinário duas vezes por ano, uma para
a vacinação e outra para a realização de um check-up completo.
Se pensarmos bem, um check-up completo anual num gato não é muito. Já imaginou uma pessoa adulta ou idosa ir ao médico apenas uma vez a cada 5/7 anos?! São considerados gatos adultos aqueles com idade entre 10 meses a 9 anos.
Se o seu gato é adulto dirija-se ao veterinário para fazer um check-up adulto que inclui:
A higiene bucal e a retirada de tártaro também é recomendável para prolongar a vida de cães e gatos.
Os gatos domésticos não gostam de se afastar de casa. Por isto, pode ser conveniente chamar o veterinário em sua casa, especialmente se você tem mais gatos para serem atendidos, mas lembre-se que a consulta domiciliar costuma sair bem mais cara, além do profissional contar com uma melhor aparelhagem em seu consultório.
Um gato de oito anos está entrando na velhice pois a idade equivale a de um humano de 60 anos.
Sintomas de possíveis doenças:
Caso o seu gato apresente um dos sintomas abaixo, leve-o imediatamente para o veterinário.
Acidentes - Um método bom de socorro é enrolar o gato delicadamente em um cobertor para fazer o transporte até o veterinário mais próximo. Se a ferida for grave, tente antes estancar o sangramento pressionando a ferida com bandagem.
Envenenamento - Se o seu gato ingeriu algum tipo de material venenoso como o pigmento de pintura, insetos peçonhentos, chumbinho, pesticidas e etc., leve-o imediatamente ao veterinário para iniciar o tratamento.
Insolação - Leve o gato para um lugar fresco e dê a ele pequenas quantidades de água, devagar e pausadamente.
Estado de choque - Geralmente acompanha um machucado grave e baixa temperatura corporal e pulsação e respiração fracos.
Cubra o animal para mantê-lo aquecido e leve-o para o veterinário
Fraturas - Coloque cuidadosamente o seu gato em uma tala, em seguisa leve-o para o veterinário. Geralmente o osso quebrado é o da perna e um pequeno pedaço de madeira firme será suficiente para manter a região da fratura firme até ser atendido por um especialista.
Se pensarmos bem, um check-up completo anual num gato não é muito. Já imaginou uma pessoa adulta ou idosa ir ao médico apenas uma vez a cada 5/7 anos?! São considerados gatos adultos aqueles com idade entre 10 meses a 9 anos.
Se o seu gato é adulto dirija-se ao veterinário para fazer um check-up adulto que inclui:
- Consulta
- Exame físico completo
- Orientação nutricional
- Orientação comportamental
- Exame otológico
- Exame oftalmológico
- Exame dentário
- Análises laboratoriais: hemograma, bioquímica básica e tira de urina
- Medição da pressão arterial.
A escolha do
veterinário deve ser cuidadosa pois dele dependerá a saúde e bem-estar do seu
gato. O veterinário também estará apto a realizar cirurgias, aplicar vacinas,
tirar radiografias, receitar medicamentos e outros cuidados
importantes.
É importante levar
seu gato para exames periódicos. Consulte o seu profissional quanto a frequência
com que você deve levar o animal ao consultório. A higiene bucal e a retirada de tártaro também é recomendável para prolongar a vida de cães e gatos.
Os gatos domésticos não gostam de se afastar de casa. Por isto, pode ser conveniente chamar o veterinário em sua casa, especialmente se você tem mais gatos para serem atendidos, mas lembre-se que a consulta domiciliar costuma sair bem mais cara, além do profissional contar com uma melhor aparelhagem em seu consultório.
Um gato de oito anos está entrando na velhice pois a idade equivale a de um humano de 60 anos.
Sintomas de possíveis doenças:
Caso o seu gato apresente um dos sintomas abaixo, leve-o imediatamente para o veterinário.
- Perda de apetite por dois ou três dias
- Pelagem opaca e manchada ou com pelagem rala ou falha
- Diarreia prolongada
- Áreas do corpo com caroços ou inchaços.
- Tosse e espirros frequentes
- Vômitos frequentes
- Olhos vermelhos e lacrimejantes
Acidentes - Um método bom de socorro é enrolar o gato delicadamente em um cobertor para fazer o transporte até o veterinário mais próximo. Se a ferida for grave, tente antes estancar o sangramento pressionando a ferida com bandagem.
Envenenamento - Se o seu gato ingeriu algum tipo de material venenoso como o pigmento de pintura, insetos peçonhentos, chumbinho, pesticidas e etc., leve-o imediatamente ao veterinário para iniciar o tratamento.
Insolação - Leve o gato para um lugar fresco e dê a ele pequenas quantidades de água, devagar e pausadamente.
Estado de choque - Geralmente acompanha um machucado grave e baixa temperatura corporal e pulsação e respiração fracos.
Cubra o animal para mantê-lo aquecido e leve-o para o veterinário
Fraturas - Coloque cuidadosamente o seu gato em uma tala, em seguisa leve-o para o veterinário. Geralmente o osso quebrado é o da perna e um pequeno pedaço de madeira firme será suficiente para manter a região da fratura firme até ser atendido por um especialista.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
PRIMEIROS SOCORROS - INTOXICAÇÃO E ENVENENAMENTO
Gatos, principalmente, são curiosos por natureza, SÃO ETERNOS BEBÊS, afinal estão sempre descobrindo e aprendendo um novo mundo e muitas vezes acabam experimentando o que não devem. Quais cuidados tomar se o seu gato ou cãozinho consumir produtos de limpeza, venenos, plantas e flores, indevidamente - Os primeiros sintomas são excesso de salivação, vômitos, tremores e diarreias, fique atento. Para a ingestão de produtos não abrasivos como plantas, flores e venenos, o ideal é induzir ao vômito, e existem duas receitas caseiras:
- água oxigenada 10 volumes, com o auxílio de uma
seringa, introduza uma medida no canto da boca do animal, mantendo a cabeça
elevada;
- salmora caseira ( água morna e filtrada com
bastante sal ), também com o auxílio de uma seringa, introduza uma medida no canto
da boca do animal, mantendo a cabeça elevada;
Ambas as soluções são para provocar a contração
do estômago, forçando o animal a vomitar e assim ele expulsa o produto ingerido.
O ideal é que esse procedimento seja realizado em até 2 horas após a ingestão do
produto e levá-lo ao veterinário o quanto antes.
Para ingestão de produtos abrasivos, como produtos de limpeza, o vômito não pode ser induzido, o que deve ser feito é dar clara de ovos, elas formam uma película que protege toda a mucosa, dando tempo do veterinário socorrer o animal.
Para ingestão de produtos abrasivos, como produtos de limpeza, o vômito não pode ser induzido, o que deve ser feito é dar clara de ovos, elas formam uma película que protege toda a mucosa, dando tempo do veterinário socorrer o animal.
Todo responsável pelo pet deve ter uma caixinha
de primeiros socorros para emergências com os animais, um produto indispensável
é o carvão ativado, ele gruda as toxinas e ajuda na eliminação através das
fezes. Portanto, recapitulando:
** Substâncias abrasivas (produtos de limpeza/tóxicos): clara de ovos (cru), uma
dose de carvão ativado e vá o mais breve ao veterinário.
** Substâncias não abrasivas (plantas/flores): quando ingeridos até
no máximo em 2 horas, induzir ao vômito com água oxigenada 10 volumes ou salmora
caseira (água morna e bastante sal), uma dose de carvão ativado e vá o mais
breve ao veterinário.
Fonte: Dra. Elaine Pessuto
(UOL)
INTOXICAÇÃO FELINA -
O maior número de intoxicações em gatos estão
relacionadas ao fornecimento de paracetamol e ao uso de produtos para pulgas não
indicados para gatos! Muito cuidado também com plantas e alguns
alimentos.
As intoxicações em animais domésticos ocorrem
principalmente no ambiente doméstico. A maioria dos acidentes
com gatos ocorre pelo desconhecimento dos proprietários que
acabam colocando o animal em contato com produtos ou medicamentos tóxicos.
Os gatos são mais seletivos que os cães com sua
alimentação, além de recusarem alimentos que apresentem um odor que não lhes
agrade. Porém os gatos apresentam peculiaridades metabólicas
que podem favorecer um quadro de intoxicação quando comparados a outras espécies
animais, pois apresentam deficiência relativa na conjugação de substâncias (e os
medicamentos podem ficar mais tempo no organismo do gato) e apresentam maior
susceptibilidade a sofrer lesões oxidativas nos eritrócitos (causando anemias
hemolíticas). Além disso, possuem o hábito de lambedura, que
provoca a ingestão de produtos que estão na pele ou no pelo.
Alguns medicamentos intoxicam somente se forem
administrados em dose alta ou em espaço de tempo menor do que o indicado.
Enquanto outros, intoxicam com uma única e pequena dose.
Em gatos os principais sintomas se intoxicação
são apatia, dilatação ou contração das pupilas, convulsões ou outros sinais
neurológicos (incoordenação, mudança de comportamento, etc.), podendo ocorrer
também vômito e diarreia.
É importante levar o gato intoxicado ao
veterinário imediatamente e informar o máximo sobre: onde vive o animal, onde
fica a maior parte do dia, quem cuida e está mais tempo com ele, se o local onde
vive passou por reformas, pinturas, se costuma mexer no lixo, que produtos de
limpeza utiliza, se faz uso de inseticidas e quais, se o local sofreu
dedetização, etc.
MEDICAMENTOS HUMANOS QUE NUNCA DEVEM SER UTILIZADOS EM GATOS:
paracetamol (Tylenol), diclofenaco
(Cataflan), ibuprofeno (Alivium), fenazopiridina (Piridium), ácido mefenâmico
(Ponstan), Fleet Enema.
PRODUTOS
VETERINÁRIOS QUE NÃO DEVEM SER USADOS EM GATOS:
monosulfureto de tetraetiltiuran (em sprays para uso
tópico contra dermatites), benzocaína (em cremes de uso tópico para dermatites),
azul de metileno (no spray “azulão”), hexaclorofeno (em shampoos antissépticos),
carbamato (em remédios contra pulgas).
MEDICAMENTOS
QUE DEVEM SER USADOS COM CAUTELA:
anti inflamatórios não esteroidais em geral (cetoprofeno,
meloxican), ácido acetil salicílico (AAS, aspirina).
ALIMENTOS
QUE NÃO PODEM SER DADOS PARA GATOS: alho, cebola (é o pior de todos), chocolate (mesmo que não seja puro nem
cru).
OUTROS
PRODUTOS (evitar contato direto e
retirar os animais do local da aplicação): produtos de limpeza que contenham LYSOL (lisoform, pinho sol...), adubos,
agrotóxicos, produtos químicos (tinta, solventes, etc - o cheiro, principalmente), criolina e "diabo verde" são mortais p/humanos, imagine pra eles... , saponáceo, cera, lustra móveis e CLORO PURO (pode causar inflamações graves na área genital, olhos e boca). Utilize "água sanitária" bem diluída em água com detergente de coco (essa combinação limpa e desinfeta).
Ter gatos é como ter um bebê em casa engatinhando.. fuçando, xeretando e derrubando tudo.. portanto, use os mesmo produtos de limpeza que você usaria se tivesse um bebezinho.
Faça sempre esta pergunta: "Eu usaria este produto com um bebê que engatinha" - FICA A DICA!!!!!
PLANTAS TÓXICAS: ciclame, hera,
lírio da paz, jibóia prateada, cheflera, sagu de jardim, mamona (esta é mortal), amarílis,
espirradeira, folha de veludo, tulipas, azaléia, maconha, teixo, samambaia,
renda portuguesa, espada de São Jorge, comigo-ninguém-pode.
Nos casos de intoxicação por “chumbinho”, a ocorrência de morte é muito provável, já que o veneno age rapidamente e o veterinário muitas vezes não tem nada a fazer. Já quando se trata de envenenamento por produtos de limpeza encontrados em casa, o tratamento mais indicado geralmente é a lavagem gastrointestinal com cifão, sempre mantendo o animal hidratado e com os sinais vitais em boas condições.
“ O veterinário deve fazer o procedimento longe dos olhos do dono, que costuma se impressionar com a cena “, alerta Flório. No momento de inserir a sonda para fazer a lavagem, também é preciso muito cuidado para acertar o ponto exato.
As manifestações clínicas de intoxicação geralmente são: prostração, mau hálito ( no caso de ingestão de produtos de limpeza), dificuldade respiratória, dilatação das pupilas e náusea. Também pode haver câimbra, paralisia muscular, diarréia, salivação, bradicardia e ausência de reflexos.
Segue abaixo métodos de descontaminação mais indicados:
· Lavagem Gástrica – É realizada com uma sonda, geralmente via oral. O líquido utilizado é infundido e retirado aos poucos, até que retorne claro. Pode ser aconselhável administrar carvão ativado no fim da lavagem.
· Carvão Ativado – É considerado o tratamento universal das intoxicações, ainda mais em caso de socorro tardio. O carvão ativado absorve a substância tóxica, dificultando a absorção do veneno pelo sistema digestivo. O carvão deve ser administrado em intervalos de tempo regulares, de acordo com o tamanho do animal e a quantidade de substância tóxica ingerida.
· Outros tratamentos, com a neutralização (utilização de substâncias levemente ácidas para neutralizar substâncias cáusticas e alcalinas) e o uso de laxantes, caíram em desuso. A neutralização é contra-indicada por aumentar a temperatura local o que pode causar lesão nos tecidos. A utilização de catárticos e laxantes provoca a saída de água e eletrólitos, sem contudo aumentar muito a eliminação da substância tóxica.
Por esse motivo, a técnica não é mais utilizada hoje como antigamente.
Texto extraído do guia Gessulli. Escrito pela jornalista Carla Aranha
O DR JORGE CAMILO é doutor pela Escola de Medicina da USP e especialista em Intoxicação Animal
Dr Jorge Camilo Flório
Farmacêutico e Bioquímico
Meu gato parou de comer… E agora? Muita atenção aos primeiros sinais...
E agora é hora de saber que quando um gato para de comer, diferente do cão,
não podemos esperar 3 dias para ver se ele volta a comer sozinho e, então,
levá-lo ao veterinário. Isso porque o gato pode desenvolver a lipidose hepática,
ou doença do fígado gorduroso, quando fica muito tempo sem comer. E volto a
dizer que “muito tempo”, para o gato, é de 2 a 3 dias.
Esta doença é, na verdade, mais um sinal clínico (sintoma) que uma doença em si, visto que todas as doenças de gatos que levam à falta de apetite podem levar à lipidose hepática. E como quase todas as doenças que acometem os gatos levam à hiporexia (apetite diminuído) ou anorexia (falta de apetite), a lipidose pode acompanhar a maioria das doenças agravando-as.
Um gato com lipidose hepática, mesmo que ele “queira” comer, não consegue, pois o pouco que come vomita. Inicia-se um ciclo vicioso, pois a falta de alimento é a causa do problema, mas dar alimento leva à emese (vômito). Claro, o animal fica fraco, perde peso e vai a óbito.
Um gato com lipidose deve ser internado para ficar sob cuidados intensivos com fluidoterapia (soro) para tratamento da desidratação e medicamentos anti-eméticos, pois é de fundamental importância controlar o vômito para iniciar o quanto antes a principal parte do tratamento: alimentação forçada. Esta é realizada de forma gradativa com pequenas quantidades nos primeiros dias, aumentando e corrigindo as necessidades calóricas diária conforme o peso de cada animal. A alimentação é feita várias vezes ao dia, de hora em hora ou a cada meia hora (ou mais ou menos conforme cada caso) e será através de sonda ou, em casos menos graves, forçada na boca com uma seringa. Claro, outros medicamentos fazem-se importantes no tratamento (como antibióticos, reposição eletrólitos no soro, vitamina K, entre outros) e variam conforme o quadro clínico. Cabe ao médico veterinário fazer o protocolo ideal para seu paciente.
Descobrir o que levou o seu animal a desenvolver a lipidose hepática é muito importante, embora, nem sempre possível. É importante investigar outras doenças através de exames ou algum fator estressante como mudanças no seu ambiente ou na sua rotina (pessoas ou animais novos na casa, mudança de alimentação e, principalmente, viagens de seus donos). O stress é uma causa muito comum da lipidose. Na maioria das vezes, quando o dono do gato viaja, a pessoa que fica responsável pelo animal não percebe que este está comendo pouco. Muitas vezes, o gato vai até o potinho de comida e come alguma coisa. ISSO É MUITO IMPORTANTE: SÓ PORQUE O GATO É VISTO COMENDO NO SEU PRATINHO NÃO SIGNIFICA QUE ESTÁ COMENDO O SUFICIENTE!! Vários pacientes felinos, cujo dono dizia que o seu gato estava comendo, pouco, mas comia. A questão é que se seu gato está comendo cinco, seis ou dez grãos de ração por dia é o mesmo que “não estar comendo”, dadas as características fisiológicas de um gato. Ou seja, se a quantidade de alimento ingerido é muito pequena, o fígado pode desenvolver a lipidose, mobilizando as gorduras reservadas para suprir a falta de alimento. Outro fator que predispõe à doença é a obesidade.
Resumindo… É de extrema importância ter certeza que seu companheiro gato esteja comendo a quantidade que costuma comer. Observe a presença de fezes na caixa de areia, se está na freqüência de sempre (1 ou 2 ou mais vezes ao dia,). Se você suspeitar que ele está sem apetite, perca uns minutinhos ao lado dele, fazendo carinho enquanto come ( ISSO É MILAGROSO!! ). Muitas vezes, só a carência faz o gato perder a vontade de comer; pode acontecer de você ter estado muito ocupado com o trabalho ou outra atividade e seu animalzinho ter sentido isso. Ofereça comidas que ele goste, pois é melhor ele tomar um leitinho, comer uma carninha ou um patê do que não comer nada! E se, mesmo assim, continuar sem comer e, MUITO IMPORTANTE, SE ELE NÃO ESTIVER VOMITANDO; force um pouco de ração úmida (comercial) numa seringa, pequenas quantidades com intervalos de tempo entre elas, depois veja se ele come sozinho. Para forçar alimento com seringa, é importante não forçar na “goela”, pois ele pode engasgar-se. Sempre deixe sua cabeça na posição anatômica ( normal, como ele anda, por exemplo ) e não direcione para cima, como costuma-se fazer para forçar comida; pois quando a cabeça fica para cima ( olhando para cima ), a glote abre-se para o pulmão, fazendo com que o alimento vá para o pulmão. Portanto, ao forçar alimento para o seu gato, tenha em mente esses cuidados básicos para não causar um problema ainda maior. Coloque pequena quantidade dentro da boca, sobre a língua e deixe que ele coma sozinho, dê tempo para ele comer.
Claro, essas tentativas de retorno ao apetite em casa deve ser realizada por 1 dia. Se , no dia seguinte (no máximo), o gato não voltar a comer normalmente (quantidade significativa de ração), leve-o para o veterinário para que ele possa ajudar a descobrir a causa da anorexia/hiporexia.
É importante lembrar que gato é diferente de cão e que 2 a 3 dias sem comer (ou comendo menos) pode levar a conseqüências sérias na saúde que, se tratadas tardiamente, podem ser irreversíveis e levar a óbito.
De acordo com alguns veterinários, a insuficiência renal também é um problema comum que surge em gatos de todas as raças e idades, especialmente em felinos com cerca de 9 anos.
Os rins filtram os resíduos do sangue, por isso a saúde do bichano fica muito prejudicada se esses órgãos não funcionam adequadamente.
Os seguintes sintomas podem indicar insuficiência renal: cansaço, perda de apetite e de peso, vômito, diarreia, ingestão de água de lugares pouco habituais, aumento da quantidade de urina, feridas na boca,
mal hálito, fraqueza e facilidade para se cansar com qualquer atividade. Se seu bichano apresentar qualquer desses sintomas, leve-o ao veterinário.
O diagnóstico é feito através de exames completos e testes laboratoriais, como hemograma, bioquímica do sangue e análise da urina.
Infelizmente, a doença é progressiva e irreversível. O gatinho pode viver meses ou anos. E a maioria dos casos não tem causas específicas.
O tratamento dos casos graves inclui internação. Os mais leves, podem ser cuidados em casa, com medicamentos e ração especial.
Beber bastante água é importante para todos os bichanos, mas imprescindível para aqueles que têm insuficiência.
O mais importante é nunca adiar uma visita ao veterinário. Se seu gatinho vomitar, tiver diarreia, ou parar de comer, não espere pra ver se vai passar sozinho. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais rápido o início do tratamento.
Esta doença é, na verdade, mais um sinal clínico (sintoma) que uma doença em si, visto que todas as doenças de gatos que levam à falta de apetite podem levar à lipidose hepática. E como quase todas as doenças que acometem os gatos levam à hiporexia (apetite diminuído) ou anorexia (falta de apetite), a lipidose pode acompanhar a maioria das doenças agravando-as.
Um gato com lipidose hepática, mesmo que ele “queira” comer, não consegue, pois o pouco que come vomita. Inicia-se um ciclo vicioso, pois a falta de alimento é a causa do problema, mas dar alimento leva à emese (vômito). Claro, o animal fica fraco, perde peso e vai a óbito.
Um gato com lipidose deve ser internado para ficar sob cuidados intensivos com fluidoterapia (soro) para tratamento da desidratação e medicamentos anti-eméticos, pois é de fundamental importância controlar o vômito para iniciar o quanto antes a principal parte do tratamento: alimentação forçada. Esta é realizada de forma gradativa com pequenas quantidades nos primeiros dias, aumentando e corrigindo as necessidades calóricas diária conforme o peso de cada animal. A alimentação é feita várias vezes ao dia, de hora em hora ou a cada meia hora (ou mais ou menos conforme cada caso) e será através de sonda ou, em casos menos graves, forçada na boca com uma seringa. Claro, outros medicamentos fazem-se importantes no tratamento (como antibióticos, reposição eletrólitos no soro, vitamina K, entre outros) e variam conforme o quadro clínico. Cabe ao médico veterinário fazer o protocolo ideal para seu paciente.
Descobrir o que levou o seu animal a desenvolver a lipidose hepática é muito importante, embora, nem sempre possível. É importante investigar outras doenças através de exames ou algum fator estressante como mudanças no seu ambiente ou na sua rotina (pessoas ou animais novos na casa, mudança de alimentação e, principalmente, viagens de seus donos). O stress é uma causa muito comum da lipidose. Na maioria das vezes, quando o dono do gato viaja, a pessoa que fica responsável pelo animal não percebe que este está comendo pouco. Muitas vezes, o gato vai até o potinho de comida e come alguma coisa. ISSO É MUITO IMPORTANTE: SÓ PORQUE O GATO É VISTO COMENDO NO SEU PRATINHO NÃO SIGNIFICA QUE ESTÁ COMENDO O SUFICIENTE!! Vários pacientes felinos, cujo dono dizia que o seu gato estava comendo, pouco, mas comia. A questão é que se seu gato está comendo cinco, seis ou dez grãos de ração por dia é o mesmo que “não estar comendo”, dadas as características fisiológicas de um gato. Ou seja, se a quantidade de alimento ingerido é muito pequena, o fígado pode desenvolver a lipidose, mobilizando as gorduras reservadas para suprir a falta de alimento. Outro fator que predispõe à doença é a obesidade.
Resumindo… É de extrema importância ter certeza que seu companheiro gato esteja comendo a quantidade que costuma comer. Observe a presença de fezes na caixa de areia, se está na freqüência de sempre (1 ou 2 ou mais vezes ao dia,). Se você suspeitar que ele está sem apetite, perca uns minutinhos ao lado dele, fazendo carinho enquanto come ( ISSO É MILAGROSO!! ). Muitas vezes, só a carência faz o gato perder a vontade de comer; pode acontecer de você ter estado muito ocupado com o trabalho ou outra atividade e seu animalzinho ter sentido isso. Ofereça comidas que ele goste, pois é melhor ele tomar um leitinho, comer uma carninha ou um patê do que não comer nada! E se, mesmo assim, continuar sem comer e, MUITO IMPORTANTE, SE ELE NÃO ESTIVER VOMITANDO; force um pouco de ração úmida (comercial) numa seringa, pequenas quantidades com intervalos de tempo entre elas, depois veja se ele come sozinho. Para forçar alimento com seringa, é importante não forçar na “goela”, pois ele pode engasgar-se. Sempre deixe sua cabeça na posição anatômica ( normal, como ele anda, por exemplo ) e não direcione para cima, como costuma-se fazer para forçar comida; pois quando a cabeça fica para cima ( olhando para cima ), a glote abre-se para o pulmão, fazendo com que o alimento vá para o pulmão. Portanto, ao forçar alimento para o seu gato, tenha em mente esses cuidados básicos para não causar um problema ainda maior. Coloque pequena quantidade dentro da boca, sobre a língua e deixe que ele coma sozinho, dê tempo para ele comer.
Claro, essas tentativas de retorno ao apetite em casa deve ser realizada por 1 dia. Se , no dia seguinte (no máximo), o gato não voltar a comer normalmente (quantidade significativa de ração), leve-o para o veterinário para que ele possa ajudar a descobrir a causa da anorexia/hiporexia.
É importante lembrar que gato é diferente de cão e que 2 a 3 dias sem comer (ou comendo menos) pode levar a conseqüências sérias na saúde que, se tratadas tardiamente, podem ser irreversíveis e levar a óbito.
De acordo com alguns veterinários, a insuficiência renal também é um problema comum que surge em gatos de todas as raças e idades, especialmente em felinos com cerca de 9 anos.
Os rins filtram os resíduos do sangue, por isso a saúde do bichano fica muito prejudicada se esses órgãos não funcionam adequadamente.
Os seguintes sintomas podem indicar insuficiência renal: cansaço, perda de apetite e de peso, vômito, diarreia, ingestão de água de lugares pouco habituais, aumento da quantidade de urina, feridas na boca,
mal hálito, fraqueza e facilidade para se cansar com qualquer atividade. Se seu bichano apresentar qualquer desses sintomas, leve-o ao veterinário.
O diagnóstico é feito através de exames completos e testes laboratoriais, como hemograma, bioquímica do sangue e análise da urina.
Infelizmente, a doença é progressiva e irreversível. O gatinho pode viver meses ou anos. E a maioria dos casos não tem causas específicas.
O tratamento dos casos graves inclui internação. Os mais leves, podem ser cuidados em casa, com medicamentos e ração especial.
Beber bastante água é importante para todos os bichanos, mas imprescindível para aqueles que têm insuficiência.
O mais importante é nunca adiar uma visita ao veterinário. Se seu gatinho vomitar, tiver diarreia, ou parar de comer, não espere pra ver se vai passar sozinho. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais rápido o início do tratamento.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Como tratar da pata quebrada de um gatinho
Os gatinhos, e os gatos em geral, podem quebrar os ossos das pernas facilmente.
Por vezes a fratura pode passar despercebida ao dono, já que os gatos conseguem
tolerar razoavelmente bem a dor sem manifestar sintomas dela. Felizmente, gatinhos
e gatos são conhecidos pela sua capacidade de sarar facilmente fraturas de ossos.
A pata partida do seu bichinho deve sarar sem problemas, mas há algumas coisas
que pode fazer para dar mais conforto ao seu animalzinho durante o processo de cura.
- Arranje-lhe um lugar confortável para dormir. O seu gatinho não conseguirá semexer facilmente, por isso se ele tiver dificuldades para subir na cama, arranje-lheuma nova, de fácil acesso. Pode ser tão simples quanto uma almofada fofinha nochão.
- Remova as tentações. Os gatos adoram saltar nas coisas, portanto, retire todo omobiliário alto do gato e outras coisas, como bancos, que possibilitem que elesalte para os seus lugares favoritos, como a bancada da cozinha. Se o seu gatinhoestá habituado a ficar no sofá, tente levantá-lo ao invés deixá-lo saltar sozinho.
- Use qualquer medicação que o veterinário tenha receitado até ao fim. Para osossos quebrados normalmente são receitados antibióticos, e eles só funcionamse a embalagem toda for tomada. É difícil dar comprimidos a gatos, por issotente envolver o comprimido na comida e depois com cuidado faça-o engoli-lase ele não quiser comer. (Aperte-lhe o maxilar com cuidado para que abra a boca.)É uma tarefa desagradável, mas necessária.
- Mantenha o seu gatinho calmo. Não o deixe sair para a rua, e não o tente abrincar com os seus brinquedos favoritos. Se tiver dentro de casa um cão muitoativo, mantenha o cão noutra divisão para que não corra atrás do gato.
- Se os os pratos da água e da comida estavam num lugar alto, mude os para o chão.Certifique-se que são baixos para que o gatinho não tenha de fazer muita, ou mesmoalguma, força na pata para poder chegar à comida. Ponha a comida num prato e nãonuma taça.O mesmo serve para as caixas de areia, coloque o próximo possível do seu gatinho,pois quanto menos ele se mover, melhor para sua recuperação.